Para muitos, os cheiros destravam lembranças que datam da infância. Sentir o perfume da vovó em outra pessoa pode levar você numa viagem no tempo até a casa dela. Os pesquisadores acreditam que isso acontece por causa da proximidade entre determinadas regiões do cérebro e o bulbo olfatório, que transmite as informações do nariz. “O bulbo olfatório fica perto da amígdala, que regula nossas emoções, e do hipocampo, estrutura importante que codifica e recupera lembranças”, esclarece Erika Laukka, de Estocolmo. “As lembranças trazidas pelos cheiros podem ser mais emocionais e profundas do que as provocadas por outros sentidos”.
O Dr. Hummel, de Dresden, acrescenta: “Quem perde o olfato, perde essas lembranças. É como se a chave fosse perdida”.
FIELDS, Lisa. Nosso misterioso olfato. Seleções/Reader’s Digest. Mai. 2021. Rio de Janeiro: Plural Indústria Gráfica. p. 59. (Fragmento).
Considerando que se trata de uma matéria de divulgação científica, é INCORRETO afirmar que
- A as sentenças negritadas no trecho cumprem a função de explicar ou definir, ao leitor leigo, elementos/termos próprios do campo científico.
- B tipos de sentenças, como as negritadas no trecho, são mobilizadas somente em textos de divulgação científica.
- C tipos de sentenças, como as negritadas no trecho, tendem a ser recorrentes em textos de divulgação científica.
- D as sentenças negritadas no trecho são recursos linguísticos que auxiliam na didatização do conteúdo apresentado.