Questões comentadas de Concursos para Agente de Defensoria - Arquiteto

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Em sua argumentação, o autor defende a ideia de que

  • A tecer julgamentos é uma forma segura para rotular as pessoas como do bem ou do mal.
  • B negar a dualidade do comportamento humano é um meio para garantir a evolução de valores positivos.
  • C levar felicidade às pessoas que pensam de forma diferente é um comportamento subserviente.
  • D conectar-se com o outro garante que ele se afaste de comportamentos moralmente condenáveis.
  • E cultivar a solidariedade é um caminho para a felicidade em conexões sociais, fortalecido pela empatia.

Uma intervenção urbana em assentamento precário, situado em área ambientalmente sensível, com presença de áreas de risco geotécnico e áreas de preservação legalmente definidas, envolverá remoção de parte das moradias existentes. Há necessidade de mediação de conflitos dentro do projeto, relativos especialmente à decisão de quais seriam as moradias a remover. Propôs-se, a princípio, uma perícia de engenharia, tal como definida na normatização aplicável, que seria efetuada em cada moradia. Foi ventilada ainda a hipótese, pouco usual, de se recorrer, alternativamente, à avaliação pós-ocupação (APO) como instrumento de apoio à decisão. As partes envolvidas não se mostraram refratárias a esta segunda proposta, porém há argumentos respeitáveis à mesa, contrários a ela. Como argumento favorável à proposta de emprego da APO, comparativamente a perícias de engenharia, é correto apontar

  • A a possibilidade de incorporação de exigências de sustentabilidade e da avaliação dos níveis de satisfação dos usuários, previstas nas metodologias da APO.
  • B o menor custo de uma APO, quando comparada a uma perícia de engenharia na construção civil.
  • C a possibilidade de realização de ensaios e sondagens, não previstos na produção de perícias de engenharia na construção civil.
  • D a maior cobertura de procedimentos da APO por normas técnicas oficiais, quando comparada às perícias de engenharia na construção civil.
  • E a possibilidade de trabalhar, quando as condições locais forçarem a isso, com desenvolvimento sumário de trabalhos preliminares de avaliação das condições dos imóveis, não admitida na normatização de perícias de engenharia na construção civil.

Na passagem do 4º parágrafo – Nesses termos, temos que arriscar sim alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. – as expressões destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido ao texto, respectivamente, por:

  • A embora … visto que
  • B até que … porque
  • C apesar de … portanto
  • D enquanto que … assim que
  • E já que … porém

É correto afirmar que, no segundo parágrafo, em resposta a indagações formuladas no primeiro, o autor

  • A contesta a existência de valores positivos e, por consequência, as intenções positivas das pessoas.
  • B expressa seu descrédito na dualidade de caráter das pessoas e afirma que se trata de ideia sem propósito.
  • C sustenta a possibilidade de as pessoas agirem em direção contrária a atitudes moralmente corretas.
  • D aponta as qualidades que se esperam dos que se dizem pessoas do bem, em qualquer circunstância.
  • E defende o estabelecimento de julgamentos estereotipados, para identificar as pessoas do bem.

Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. – de acordo com a norma-padrão.

  • A … visando a impor afastamento àqueles que não se inserem…
  • B … visando à impor afastamento daqueles que não se insere…
  • C … visando à impor afastamento para aqueles que não se inserem…
  • D … visando a impor afastamento aqueles que não se inserem…
  • E … visando a impor afastamento naqueles que não se insere…