Questões comentadas de Concursos para Analista de Finanças e Controle - Prova 1

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Assinale a opção que reúne os enunciados abaixo em um período sintática e semanticamente coerente, coeso e gramaticalmente correto.

- Conflitos organizacionais são inevitáveis.
- Conflitos organizacionais são aqueles que ocorrem na situação de trabalho.
- A inevitabilidade dos conflitos organizacionais se dá porque as empresas constituem um sistema social composto por pessoas.
- Essas pessoas têm características próprias de personalidade, história de vida, desejos e expectativas.

(Com base em Luiz Carlos Cabrera, VOCÊ/SA, março 2008, 95)

  • A Dado serem as empresas um sistema social composto por pessoas que têm características próprias de personalidade, história de vida, desejos e expectativas, tornam os conflitos organizacionais que ocorrem na situação de trabalho inevitáveis.
  • B Os conflitos organizacionais - os que ocorrem na situação de trabalho - são inevitáveis uma vez que as pessoas que têm características próprias de personalidade, história de vida, desejos e expectativas trabalham em empresas que constituem um sistema social composto por pessoas.
  • C O fato de as empresas serem um sistema social composto por pessoas com suas características próprias de personalidade, história de vida, desejos e expectativas, faz com que os conflitos organizacionais (os que ocorrem na situação de trabalho) sejam inevitáveis.
  • D A inevitabilidade dos conflitos organizacionais - aqueles que ocorrem na situação de trabalho - se dá porque as empresas constituem um sistema social composto por pessoas, que têm características próprias de personalidade, história de vida, desejos e expectativas - fato que torna os conflitos organizacionais inevitáveis.
  • E Pessoas com características próprias de personalidade, história de vida, desejos e expectativas tornam os conflitos organizacionais, aqueles que ocorrem na situação de trabalho, inevitáveis - o que tornam as empresas um sistema social composto.

Assinale a opção que, ao apresentar uma paráfrase do trecho sublinhado, desrespeita e distorce os sentidos principais do texto original.

Está de novo no ar a discussão (a) em torno da necessidade de estabelecer um "estado forte" no Brasil. O estímulo para o debate, desta vez, é a crise econômica, que turbinou os amigos do "estado forte" pelo mundo afora (b) - eis aí, argumentam eles, a prova de que os governos têm de mandar muito mais do que mandam (c), para não deixar que problemas tão sérios assim continuem ocorrendo (d). Os mais esperançosos chegam a imaginar, até, que existe em toda essa história uma demonstração de que o capitalismo, afi nal, ainda pode ser derrotado (e) em algum momento do século XXI, após 200 anos de tentativas malsucedidas para acabar com ele.

(J. R. Guzzo, Veja, 21/1/2009, 134.)

  • A Entrou novamente na pauta atual de discussão o debate
  • B que entusiasmou, no mundo todo, os defensores do "estado forte"
  • C a evidência da necessidade de o Estado exercer mais firrmemente seu poder de mando
  • D a fim de evitar que conjunturas tão graves como essa continuem a acontecer
  • E que, com toda essa situação, o capitalismo se mostre, enfim, longe de vencer

O texto abaixo foi adaptado do Editorial de O Estado de S. Paulo de 21/1/2009. Assinale a opção que representa continuação coesa e coerente para o texto.

O desemprego em dezembro dá uma ideia mais clara, e nada animadora, do tamanho da crise instalada no País desde o trimestre fi nal de 2008. No mês passado, foram fechados 654.946 postos de trabalho formais, segundo informou o governo. Foi mais que o dobro do número registrado um ano antes, quando foram demitidos, em termos líquidos, 319.414 trabalhadores com carteira assinada. O aumento das demissões é normal no fim do ano, principalmente na indústria, depois de encerrada a produção para o Natal.

  • A Porquanto nas três primeiras semanas de janeiro o intercâmbio de mercadorias continuou piorando e, até dia 18, o Brasil acumulou um défi cit de US$ 390 milhões.
  • B Desta vez, no entanto, as dispensas foram surpreendentes, mesmo levando-se em conta a piora das condições econômicas.
  • C Essas informações sobre o comércio exterior, já conhecidas, confi rmaram a perda de impulso das exportações e a contínua redução do superávit comercial.
  • D Mesmo que, se o presidente da República e seus ministros têm novos planos para reanimar a economia, não devem esperar muito mais tempo para iniciar sua execução.
  • E Esse dado sobre as exportações é mais um indicativo da tendência de redução de emprego.

Complete o trecho com a opção que respeita a coerência e a progressão das ideias, sem incorrer em contradição e redundância.

A pobreza absoluta que vitima parcela expressiva da população como também o baixo grau de severidade da punição característica da legislação penal brasileira não são fatores sufi cientes para explicar os elevados níveis de roubos e homicídios que caracterizam nosso cotidiano. Parcela importante do problema reside_______________ ______________________________________________

(Luis Flávio Sapori, Correio Braziliense, 16/1/2009, 17.)

  • A na omissão do sistema judiciário brasileiro em punir com rigor e exemplaridade os roubos e homicídios que acontecem diariamente no país.
  • B na leniência das leis do código penal brasileiro aplicadas aos crimes bárbaros e hediondos.
  • C na existência de grotões de miséria em todo o país, seja nas regiões menos desenvolvidas quanto nas cidades mais ricas e industrializadas.
  • D na ausência de uma política de segurança pública que reforce a operacionalidade das polícias, da justiça e do sistema prisional.
  • E na falta de recursos fi nanceiros do grande contingente de brasileiros - de todas as partes do país - que orbita a periferia das grandes cidades.

Assinale a opção que apresenta período construído com os núcleos do sujeito e do predicado da oração principal do período transcrito a seguir.

A partir de um fragmento perdido, no qual o fi lósofo Blaise Pascal fala, de passagem, sobre loucura política, julgada por ele território fértil em imperfeição humana, o velho jornalista e também fi lósofo italiano Emilio Rossi, morto há um mês, escreveu livro saboroso, com o título deste artigo e o subtítulo Ironia e veritá di Pascal (Edizioni Studium, Roma, 1984).

(Rubem Azevedo Lima, A política como loucura, Correio Braziliense, 12/1/2009, 12.)

  • A A loucura política foi julgada pelo fi lósofo Blaise Pascal, em um fragmento perdido, como imperfeição humana.
  • B Com o título A política como loucura, Emilio Rossi escreveu um livro saboroso, a partir de um fragmento de Pascal.
  • C Jornalista e fi lósofo, Emilio Rossi morreu em dezembro de 2008.
  • D No livro que tem como título o mesmo do artigo de Rubem Azevedo Lima, Blaise Pascal trata, de passagem, da loucura política.
  • E Tida pelo autor como território fértil em imperfeição humana, a loucura política é tratada em livro pelo jornalista e fi lósofo Emilio Rossi.