Questões comentadas de Concursos para Analista - Fisioterapia

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A sequência que funciona como título do texto 1 (“Z de depressão”) é um jogo de palavras, isto é, uma espécie de brincadeira linguística. A força expressiva dessa sequência decorre do fato de que ela:

  • A rebate, de maneira assertiva, um comentário hostil sobre a saúde mental dos brasileiros;
  • B esclarece, de maneira irônica, o significado de uma palavra contida no próprio título;
  • C observa, de maneira casual, uma contradição inerente ao problema relatado;
  • D evoca, de maneira implícita, uma outra construção da língua portuguesa;
  • E oferece, de maneira ponderada, uma solução alternativa para um problema social.

O título “Z de depressão” captura, de forma concisa, a ideia central do texto 1. Essa mesma ideia é retomada, de maneira mais detalhada, na seguinte passagem:

  • A “Até os 8 anos, levou a vida tranquila de alguém que cresce numa cidade pequena”;
  • B “Mas então um dos seus tios se matou”;
  • C “um quadro de adoecimento mental de crianças e jovens brasileiros, com casos repetidos de depressão, ansiedade e síndrome do pânico”;
  • D “Como as escolas estavam fechadas e seria perigoso realizar as entrevistas presencialmente, só participaram aqueles com conexão à internet”;
  • E “O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde não aponta causas exatas do sofrimento mental dos jovens brasileiros”.

Indivíduo do sexo masculino, 42 anos, com história familiar de hanseníase, apresenta no exame físico hipotrofia de músculos hipotenares e hiperextensão da falange proximal do 4º e 5º quirodáctilos da mão direita, com consequente flexão parcial das falanges médias e distais desses mesmos dedos, além de referir fraqueza ao segurar objetos.
Considerando o caso exposto, o fisioterapeuta suspeita de:

  • A neurite do mediano, com sinal da mão simiesca por paralisia dos músculos intrínsecos da mão e laterais do antebraço;
  • B neurite do radial, com sinal da mão caída por paralisia dos músculos extensores da mão e dedos;
  • C monoparalisia associada a fenômeno de Raynaud, sinal típico do início de síndrome reumatológica;
  • D polirradiculoneuropatia do ulnar e mediano, com sinal da mão em garra total por paralisia dos músculos anteriores do antebraço e intrínsecos da mão;
  • E neurite do ulnar, com sinal da mão em garra ulnar por paralisia dos músculos intrínsecos mediais da mão (hipotenares), flexor ulnar do carpo e metade medial do flexor profundo dos dedos.

“Cresceu encontrando pequenos alívios para a angústia: cachorros, namoradas, bebidas alcoólicas, cortes nos braços.” Nessa passagem, retirada do texto 1, uma enumeração de elementos é encerrada com vírgula – e não, como seria mais usual, com a conjunção aditiva “e”.

Nesse contexto, a omissão da conjunção aditiva produz o efeito de:

  • A caracterizar um personagem secundário;
  • B sugerir uma lista não exaustiva;
  • C expressar uma opinião implícita;
  • D enunciar uma proposição autoevidente;
  • E enfatizar uma posição ideológica.

“Mas então um dos seus tios se matou, e o menino foi se tornando cada vez mais triste.” A passagem acima, retirada do texto 1, mostra que a conjunção “e” pode veicular ideia de conclusão. Outra passagem do mesmo texto em que essa conjunção apresenta valor conclusivo é:

  • A “Ele tem 21 anos e mora em Luz”;
  • B “Na adolescência, Caio identificou que era um homem transgênero, e sua sensação de isolamento só cresceu”;
  • C “Em um Boletim Epidemiológico divulgado setembro passado, o Ministério da Saúde apontava que as taxas de suicídio saltaram 116% entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos”;
  • D “Como as escolas estavam fechadas e seria perigoso realizar as entrevistas presencialmente, só participaram aqueles com conexão à internet”;
  • E “Ainda assim, os resultados indicaram que a insegurança alimentar esteve associada a maiores níveis de ansiedade e a sintomas depressivos”.