Questões comentadas de Concursos para Analista Judiciário - Escrivão Judicial

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TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

O segmento do texto 1 abaixo que apresenta a propalada objetividade jornalística no tratamento do tema é:

  • A “na deslumbrada primeira visão de nossa terra”;
  • B “o empolgado escrivão da frota de Cabral”;
  • C “as águas da nova colônia eram não só muitas, mas ‘infindas’”;
  • D “com sua bela carta de apresentação”;
  • E “poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento”.

TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

Ainda que só tenhamos o primeiro parágrafo do texto 1, pelo que nele vai escrito e por sua veiculação em jornal de prestígio, podemos inferir que sua finalidade maior é:

  • A criticar o ufanismo do escrivão da frota de Cabral;
  • B denunciar o desperdício de água em todo o país;
  • C defender políticas públicas de preservação de minerais;
  • D alertar para a falta de água nas cidades e no campo;
  • E aconselhar medidas de preservação da água.

A respeito da sistemática afeta ao cargo de Secretário de Serviços Cartorários Cíveis, é correto afirmar, de acordo com a sistemática do Plano de Carreiras e Remuneração dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí, que:

  • A é um cargo de provimento efetivo, o que exige a prévia aprovação em concurso público;
  • B é um cargo em comissão, que tem como requisito a conclusão do ensino médio;
  • C do valor da respectiva gratificação, 10% correspondem ao vencimento e 90% à representação;
  • D o substituto legal ou eventual do Secretário deve ter cursado, no mínimo, o segundo ano do ensino médio;
  • E o servidor público efetivo designado para o cargo pode acumular a remuneração com a do cargo que ocupa.

TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

Observando os pares “empolgado escrivão”, “ancestrais lusitanos” e “políticas públicas”, podemos constatar, no emprego de adjetivos, que todos os elementos dessa classe:

  • A podem trocar de posição com o substantivo;
  • B modificam o sentido quando antepostos;
  • C apresentam variação de grau;
  • D indicam a opinião do enunciador;
  • E referem-se a termos de função substantiva.

TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

No segmento “as águas da nova colônia eram não só muitas, mas ‘infindas’” há uma adição de dois termos; esse mesmo tipo morfossintático de adição se repete em:

  • A “lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento”;
  • B “esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade”;
  • C “desperdício explícito nas cidades e no campo”;
  • D “e também na timidez de políticas públicas”;
  • E “políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral”.