Questões comentadas de Concursos para Auditor - Ciências Contábeis

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O custeio dos planos de benefícios será de responsabilidade do patrocinador e dos participantes, inclusive os assistidos.


Assim sendo, de acordo com a Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001,

  • A a contribuição do patrocinador poderá, excepcionalmente, ser maior do que a dos participantes, para evitar um desequilíbrio atuarial.
  • B a contribuição do patrocinador, em nenhuma hipótese, deixará de ser paritária com a dos participantes.
  • C o patrocinador poderá assumir encargos adicionais, exceto os pecuniários, com relação ao financiamento dos benefícios.
  • D o patrocinador poderá fazer aportes facultativos ao plano, desde que não ultrapassem igual valor de contribuição dos participantes.
  • E os participantes custearão as despesas administrativas da entidade de previdência, por serem eles os beneficiários.

Com relação aos planos de benefícios, sabe-se que atenderão a padrões mínimos fixados pelo órgão regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar transparência, solvência, liquidez e equilíbrio econômico-financeiro e atuarial.


Se o plano de benefícios seguir essas premissas, a entidade de previdência fechada poderá estabelecer a aplicação de percentuais distintos para homens e mulheres, fixando valor de benefício inferior para a mulher, considerando seu menor tempo de contribuição?

  • A Sim, para atender à necessidade de assegurar equilíbrio atuarial ao plano, a entidade poderá fixar percentuais distintos para homens e mulheres, com benefícios de valor inferior para mulheres, já que elas contribuem por menor tempo.
  • B Sim, a entidade não apenas poderá como deverá fixar, para as mulheres, benefícios de valor inferior ao fixado para os homens, levando em consideração a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
  • C Não, em decorrência do princípio da isonomia, que é cláusula constitucional pétrea, a entidade não poderá fixar percentuais distintos para homens e mulheres, com benefícios de valor inferior para mulheres.
  • D Não, uma vez que a estratégia de fixar percentuais distintos para homens e mulheres afastaria as mulheres de contribuírem para o plano, retirando a solvência da entidade.
  • E Não, pois quando as mulheres contribuem para o plano com o mesmo valor de contribuição dos homens e pelo mesmo prazo, a entidade não poderá fixar percentuais distintos.

Considere a afirmativa a seguir:


Trata-se de operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.


Essa assertiva diz respeito a uma

  • A transformação societária
  • B fusão societária
  • C cisão parcial societária
  • D cisão total e/ou parcial societária
  • E incorporação societária

É de interesse público e é exigido que contadores que prestam serviços (contadores externos) sejam independentes ao realizarem trabalhos de auditoria e revisão. Na realização de trabalhos de auditoria, é necessário que as firmas cumpram com os princípios fundamentais e sejam independentes.


A independência, conforme exigido por norma de Contabilidade brasileira, deve ser mantida durante a(o)

  • A coleta de dados para a auditoria e o desenvolvimento subsequente desta.
  • B análise das entidades relacionadas sobre as quais a empresa auditada tem algum controle.
  • C etapa de revisão dos procedimentos adotados e de análise dos objetivos escolhidos pelo auditor.
  • D período de confecção dos relatórios da auditoria e de elaboração de salvaguardas.
  • E período de contratação e aquele coberto pelas demonstrações contábeis.

Revisão pelos pares é o exame realizado por auditor independente nos trabalhos de auditoria e executado por outro auditor independente.


Para realizar essa análise, o auditor deve

  • A definir a abrangência, as etapas e os prazos a serem cumpridos pelos auditores revisores, bem como o procedimento operacional padrão de due dilligence a ser executado.
  • B verificar se os procedimentos e as técnicas de auditoria utilizados para a execução dos trabalhos nas empresas clientes estão em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas e Profissionais emitidas pelo CFC.
  • C constatar se o sistema de controle de qualidade desenvolvido e adotado pelo auditor está adequado e em conformidade com o previsto pela Comissão de Valores Mobiliários.
  • D elaborar um relatório técnico a ser apresentado ao CRE, dispondo sobre a conformidade, ou não, do sistema de controle de qualidade existente nos trabalhos desenvolvidos pela empresa auditada.
  • E sugerir alterações para a correção de fragilidades apresentadas nas recomendações emitidas pelo revisado ao término de seu trabalho.