Questões comentadas de Concursos para Auditor Técnico - Controle Externo - Área de Auditoria Governamental

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No livro Contos Fluminenses, Machado de Assis faz a seguinte observação sobre a briga de galos: “A briga de galos é o Jockey Club dos pobres”.
Dessa afirmação, pode-se inferir que:

  • A a briga de galos servia de diversão e de local de apostas;
  • B o Jockey Club era local frequentado por todas as classes;
  • C a briga de galos era proibida, assim como hoje;
  • D locais de jogos a dinheiro não eram bem-vistos;
  • E a metáfora da frase se apoia nas ações semelhantes entre galos e cavalos.

Esse trecho do texto 1 pode ser dividido em dois segmentos, divisão marcada pelas reticências; o segundo segmento mostra a seguinte mudança em relação ao primeiro:

  • A do passado para o presente;
  • B da linguagem lógica para a figurada;
  • C do texto descritivo para o narrativo;
  • D da visão geral para a individual;
  • E do otimismo para o pessimismo.

“Aí vem o carro das ideias... felizes ideias que durante três dias andais de carro! O resto do ano ides a pé, ao sol ou à chuva, ou ficais no tinteiro, que é ainda o melhor dos abrigos.” Como o escritor que é, Machado de Assis, ao falar-nos das ideias, só NÃO diz aos leitores que:

  • A as ideias só ganham vida através dos textos;
  • B nem todas as ideias são veiculadas;
  • C as ideias ora são bem tratadas, ora maltratadas;
  • D em alguns casos, não é aconselhável verbalizar as ideias;
  • E as ideias são veiculadas em textos cultos ou populares.

“O conto-do-vigário é o mais antigo gênero de ficção que se conhece. A rigor, pode-se crer que o discurso da serpente, induzindo Eva a comer o fruto proibido, foi o texto primitivo do conto.” Nesse segmento de uma crônica machadiana de A Semana, Machado de Assis cita o discurso da serpente como:

  • A um exemplo de conto-do-vigário;
  • B a fonte primeira de todos os contos-do-vigário;
  • C o gênero de ficção mais antigo que se conhece;
  • D o texto primitivo de indução para o mal;
  • E um caso raro de ficção em texto religioso.

“As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. Transmitidas oralmente, as letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.” (Suapesquisa.com) O primeiro período desse segmento exemplifica um tipo de texto denominado definição; no caso da definição de cantiga de roda, NÃO faz parte de sua estrutura:

  • A outro vocábulo que também designa a mesma realidade;
  • B um vocábulo de significação geral em que se encaixa a realidade definida;
  • C componentes que formam a palavra definida;
  • D especificidades do termo definido;
  • E informações de caráter histórico sobre o vocábulo definido.