Questões comentadas de Concursos para Oficineiro

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No texto, a cronista trata de um assunto contemporâneo relacionado, principalmente, ao:
  • A Carnaval, um evento que, aos seus olhos de criança, era único.
  • B Adoecimento de sua mãe, que desconstruíra sua alegria e reverência quanto a folia.
  • C Presente do destino, para também fantasiar-se de rosa, já que seu gosto pela festa anual era valioso.
  • D Remorso quanto ao conflito de sentimentos: a possibilidade de participar da festividade e o medo pelas máscaras carnavalescas.
Em relação às características textuais, é correto afirmar que a crônica apresenta:
  • A Discussão da ideia principal através de fatos e tópicos.
  • B Esclarecimento dos acontecimentos através de argumentação.
  • C Explanação imparcial tendo em vista dados objetivos e categóricos.
  • D Desenvolvimento textual por meio de argumentos e sucessão de fatos.
A necessidade de sentir-se feliz era tão reprimida que fez com que a menina desenvolvesse dentro de si um medo, mesmo que momentâneo, que a fazia temer não realizar seu desejo. De certa forma, ela contrapõe sua alegria à enfermidade e isso fazia com que dentro dela, algo se desfalecesse. Tal fato pode ser confirmado em:
  • ANaquele Carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.” (7º§)
  • BE eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.” (11º§)
  • CNa minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.” (10º§)
  • DEu tinha medo, mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara.” (4º§)
O título do texto é sugestivo e somente poderá ser compreendido após a leitura do texto. Sua interpretação permite inferir que:
  • A O Carnaval significaria a ligação da autora com a vivência de seus sentimentos mais íntimos e secretos que escondia no corpo de menina.
  • B A autora tem notável capacidade de envolver o leitor em sua gama de sentimentos e emoções. É como se o leitor compartilhasse com ela suas dores e medos.
  • C A dor da lembrança de uma infância triste, aprisionada à simplicidade e à carência devido à ausência da mãe, o pouco contato com as irmãs e do “favor” oferecido em forma de fantasia.
  • D De forma implícita, a autora faz referência à aversão ao desconhecido: o medo expresso nos restos que expressam mais que a simples sobra, mas representam as marcas de um Carnaval, de um pedaço da vida marcado pelo medo.
Constitui recurso expletivo a expressão destacada em:
  • ASó horas depois é que veio a salvação.” (11º§)
  • BUm menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, [...]” (11º§)
  • CUma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao Carnaval.” (1º§)
  • DEm compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem.” (3º§)