Questões comentadas de Concursos para Primeiro Tenente - Pedagogia

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Bruce Tuckman e Keith Edwards (1971 apud BORDENAVE e PEREIRA, 2015) desenvolvem um modelo sistêmico para o planejamento e o controle da instrução. O modelo está voltado para a instrução, isto é, para certos aspectos relevantes da aprendizagem cognitiva e psicomotora, que se traduzem em comportamentos mensuráveis. Assim, assinale a opção que apresenta corretamente as fases desse modelo, segundo os autores.

  • A Análise/ Sintese/ Operação” Realimentação e Interação.
  • B Hipótese/ Operação/ Aplicação/ Síntese e Realimentação.
  • C Dedução/ Análise/ Aplicação/ Síntese e Interação.
  • D Experimentação/ Dedução/ Evidência/ Síntese e Realimentação.
  • E Experimentação/ Hipótese/ Evidência/ Síntese e Interação.

Em consonância com o Decreto nº 9.057/2017, dispositivo que regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394/1996 (LDB/96), a oferta de ensino fundamental na modalidade a distância em situações emergenciais se refere a pessoas que:

  • A estejam em situação de vulnerabilidade ou risco social; sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; portadores de necessidades especiais que impossibilitem o acesso ao ensino presencial; estejam em situação de privação de liberdade; ou vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial.
  • B sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; portadores de necessidades especiais que impossibilitem o acesso ao ensino presencial; se encontrem no exterior, por qualquer motivo; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; ou estejam em situação de vulnerabilidade ou risco social.
  • C estejam impedidas, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial; se encontrem no exterior, por qualquer motivo; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; ou estejam em situação de privação de liberdade.
  • D vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; estejam em situação de vulnerabilidade ou risco social; estejam impedidas, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial; ou se encontrem no exterior, por qualquer motivo.
  • E estejam em situação de privação de liberdade; estejam impedidas, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial; se encontrem no exterior, por qualquer motivo; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; ou portadores de necessidades especiais que impossibiltem o acesso ao ensino presencial.

Khan (2013) aponta algumas proposições sobre como seria avaliado tanto o desempenho quanto o potencial dos alunos na escola do futuro. Primeiro, ele sugere a eliminação das notas e propõe que a ênfase da avaliação também não recaia sobre aspectos imediatos e circunstanciais, mas sobre algo que pudesse e devesse ser retomado depois, refinando as habilidades do aluno. Khan (2013), reconhecendo a dura verdade de que exames padronizados nunca serão perfeitos, poria muito menos ênfase neles do que ocorre atualmente. Em vez disso, o referido autor proporia, como aspectos centrais da avaliação do aluno, duas coisas:

  • A uma prática sustentada da metacomunicação, por meio de um formulário de acompanhamento sistêmico e de estímulos ao aluno, e um quadro sinóptico consistente e significativo, a fim de favorecer a autoconstrução dos saberes.
  • B um relatório avaliativo individual, com registro continuo e sistemático acompanhando o progresso do aluno, de modo processual, e uma interpretação do repertório cognitivo e comportamental observável, de modo original, aprofundado e qualitativo.
  • C um roteiro de autoavaliação, como instrumento que permita a visão de todo o processo, e um diário com constantes feedbacks acerca do desempenho e potencial do aluno no seu percurso de aprendizagem.
  • D uma narrativa contínua, ao longo dos anos, não só do que o aluno aprendeu, mas como aprendeu, e um portfólio do trabalho criativo dele.
  • E uma ampliação da observação formativa, em que o aluno é avaliado por inteiro, e um anedotário para registro da construção de competências centradas nas aprendizagens do aluno.

Segundo Piletti (2009), acerca do conceito de aprendizagem criativa, a atual organização da educação escolar está longe de favorecer a criatividade: manter uma criança sentada numa carteira, durante três ou quatro horas diárias, ouvindo o professor falar ou copiando o que ele escreve na lousa, antes de promover a criatividade, estimula o conformismo, a passividade e a imitação e a repetição do que os outros fazem. Cabe ressaltar que, para esse autor, a novidade criadora é um acréscimo só possível a partir do que se conhece: Copérnico, Darwin, Newton, Einstein e outros cientistas criadores desenvolveram seus trabalhos a partir de pesquisas já realizadas. O pensamento criador caracteriza-se por ser exploratório, por aventurar-se, por buscar o desconhecido. Nesta via, assinale a opção que apresenta corretamente as cinco fases do processo criador, de acordo com Piletti (2009).

  • A Percepção sensorial, associação, exploração criativa, verificação e revisão.
  • B Primeira apreensão, percepção sensorial, preparação, exploração criativa e reorganização.
  • C Percepção sensorial, incubação, associação, reorganização e verificação.
  • D Primeira apreensão, preparação, incubação, iluminação e verificação.
  • E Percepção sensorial, associação, iluminação, revisão e reorganização.

Em consonância com Henry Jenkins (apud TAPSCOTT, 2010), a imersão digital pode ter estimulado uma nova forma de inteligência. Desse modo, segundo o autor, o ato de jogar videogames pode ajudar as pessoas a usar uma forma de inteligência coletiva, denominada:

  • A cognição social. Isso significa que a inteligência adquire habilidades de planejamento, realizar escolhas, praticar e descobrir, de maneira divertida e desafiadora.
  • B cognição distribuída. Isso significa que a inteligência é incrivelmente flexível, adaptável e hábil em várias mídias digitais. 
  • C cognição compartilhada. Isso significa que a inteligência é estimulada por regras, tentativa e erro e teste de hipóteses, com problemas a serem resolvidos de forma colaborativa.
  • D cognição experiencial. isso significa que a inteligência desenvolve a capacidade de atenção difusa e de manipular visuo-espacialmente um objeto tridimensional.
  • E cognição dividida. Isso significa que a inteligência é otimizada por meio da colaboração com outras pessoas e com máquinas.