Considere o texto a seguir.
Diante da crise financeira global de 2007-2008, sucessivas intervenções dos bancos centrais (BC) de países desenvolvidos no mercado monetário conseguiram reduzir as taxas de juros de curto e longo prazos, contribuindo para comprimir os prêmios de risco em todo o mundo (...). Apesar da massiva expansão monetária dos BC, houve uma queda nas expectativas inflacionárias, e as ações de política monetária não geraram os impactos antecipados pelos modelos convencionais, mesmo no curto prazo. Dessa forma, bancos centrais se viram obrigados a reformular o desenho das intervenções no mercado de tal forma que a política monetária não convencional, inicialmente concebida como de natureza temporária, assumiu caráter permanente.
REZENDE, F. Qual o futuro dos juros? Valor Econômico, São Paulo, 3, 4, 5 mar 2018. Adaptado.
O texto alude à “política monetária não convencional”, adotada pelos bancos centrais dos países desenvolvidos, especialmente pelo Federal Reserve (FED, o Banco Central dos Estados Unidos, na sigla em inglês) e pelo Banco Central Europeu, após a crise global de 2007-2008.
As duas características marcantes dessa política foram a
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A fixação das taxas de juros de curto prazo em níveis próximos de zero e a enorme emissão monetária por meio da compra de títulos de longo prazo.
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B redução das taxas de juros de curto prazo e a enorme venda de títulos de longo prazo.
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C redução das taxas de juros de curto prazo e a forte apreciação do dólar em relação às moedas dos países emergentes nos mercados globais.
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D redução das taxas de juros de curto prazo e estímulos para conter o aumento da inflação.
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E redução das taxas de juros de curto prazo e a adoção de regimes de câmbio fixos nos principais países desenvolvidos.