Questões comentadas de Concursos para Informática

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Em 3 de dezembro de 1870 foi publicado o jornal A República, que trazia estampado o “Manifesto republicano brasileiro”, o mesmo que daria base para a fundação de um novo partido em 17 de janeiro de 1872. Formado inicialmente por profissionais liberais ligados a setores urbanos, nomeadamente paulistas, o Partido Republicano organizou seu primeiro congresso em julho de 1873, quando foi reforçado por novos adeptos de fôlego: fazendeiros paulistas que, descontentes com o que consideravam ser uma política intervencionista do Estado, passaram a engrossar as fileiras da oposição à monarquia.

[…]

A cisão do Partido Liberal levou, então, à formação do Partido Republicano Paulista, em 18 de abril de 1873, que se reuniu na hoje famosa Convenção de Itu.

(Lilia M. Schwarcz e Heloísa M. Starling, Brasil, uma biografia)


O novo partido 

  • A defendia a imediata abolição do sistema escravista e a efetivação da república por meio do impedimento da coroação do herdeiro de dom Pedro II.
  • B considerava que as leis abolicionistas eram insuficientes para resolver o problema do escravismo e propunha uma radical reforma na legislação eleitoral.
  • C criticava, sobretudo, o centralismo do trono e da administração, e propunha uma reforma pacífica, através da implementação de uma república federativa.
  • D apoiava a fusão da Câmara dos Deputados e o Senado e a realização de um plebiscito para se decidir sobre a manutenção, ou não, da Monarquia.
  • E censurava as iniciativas governamentais de incentivar a imigração para o país e via a necessidade de políticas afirmativas para os alforriados.

Passando-se as formas verbais em destaque nos versos − no livro que lês / Quando fechas o livro, eles alçam voo – para a primeira pessoa do plural, tem-se, respectivamente:

  • A líamos e fechamos.
  • B líamos e fecharem.
  • C lermos e fecharmos.
  • D lemos e fechamos.
  • E lemos e fecham.

Um quilombo dirigido por homens livres. Um quilombo com escravidão. Um quilombo agrícola e cuja produção estava integrada ao mercado regional. Que quilombo era esse? Esta é a história – ou uma das histórias possíveis – do quilombo do Oitizeiro, na Bahia de 1806.
(João José Reis, Escravos e coiteiros no quilombo do Oitezeiro – Bahia, 1806. Em: João José Reis e Flávio dos Santos Gomes (org.), Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil)
A partir do excerto, acerca dos quilombos no Brasil, segundo o artigo de João José Reis, é correto afirmar que

  • A o modelo de quilombo com maior presença na América portuguesa e no Brasil Império foi o de Palmares, que reuniu essencialmente escravizados nascidos na África, com forte produção extrativista voltada para o abastecimento de núcleos urbanos e que contava com uma maioria de mulheres.
  • B as práticas quilombolas, na maioria dos casos, resultaram em um profundo isolamento do resto das atividades econômicas e sociais, gerando nas comunidades de escravizados fugidos uma produção especialmente de subsistência de alimentos e artesanato, além da recorrente necessidade de praticar roubos contra arraiais e vilas.
  • C a maior parte das experiências de escravizados fugidos dos seus senhores, e construindo espaços isolados de proteção, ocorreu durante o século XVII em razão da invasão holandesa e, por outro lado, até o fim do sistema escravista, foi rara a organização de quilombos, porque surgiram legislações repressivas.
  • D há uma visão enganosa do quilombo como um espaço isolado no alto da serra e formado por milhares de escravos fugidos, porém, na maior parte das vezes, os fugidos eram poucos, se estabeleciam próximos a povoações, fazendas e, às vezes, nas imediações de centros urbanos, mantendo relações ora conflituosas, ora amistosas.
  • E o formato quilombo, derivado de organizações de escravizados das colônias francesas da América Central, representou, na maior parte das vezes, a possibilidade de reproduzir os modelos igualitários presentes nas diversas regiões africanas, em especial, aquelas que forneceram pessoas a serem escravizadas.

Nas últimas décadas tem-se observado um crescente processo de desconcentração industrial no Brasil. Dentre os argumentos utilizados para explicar o processo destaca-se

  • A a presença de matérias-primas que garanta a diversificação de produtos.
  • B a busca por mão de obra abundante e, predominantemente, barata.
  • C a existência de sólidas estruturas de formação de novas tecnologias.
  • D a decisão política do governo federal ou dos estados em favorecer a migração.
  • E a necessidade de reforçar a coesão entre os estados ou regiões.

No sistema operacional Linux, a diferença entre os comandos rm e wipe é:

  • A o comando rm serve para excluir arquivos, exclusivamente, enquanto o comando wipe serve para excluir diretórios.
  • B o comando rm serve para excluir arquivos, enquanto o comando wipe serve para recuperar um arquivo previamente excluído, desde que seu conteúdo ainda não tenha sido sobrescrito por outros arquivos no disco.
  • C o comando rm serve para excluir arquivos, enquanto o comando wipe serve para mover arquivos para um diretório de lixeira. Os arquivos na lixeira podem ser excluídos em definitivo posteriormente, podendo ser recuperados antes disso.
  • D assim como o comando rm, o comando wipe também serve para excluir arquivos, mas este último também sobrescreve os bytes existentes na área de dados, fazendo com que o conteúdo do arquivo não permaneça mais no disco.
  • E o comando rm serve para excluir arquivos, enquanto o comando wipe serve para desfragmentar o disco.