Prova da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) - Odontólogo - UEG (2013) - Questões Comentadas

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O PT goiano começou sua estruturação em um contexto bastante adverso, pois havia uma polarização entre forças já enraizadas na política estadual, de um lado o PMDB – cuja vitória era tida como certa – e de outro, o PDS em declínio.
MIRANDA, Paulo Roberto. As bases do PT em Goiás: estrutura e recrutamento político. In: FERREIRA, D. P; BEZERRA, H. D. (Org.). Panorama da política em Goiás. Goiânia: Ed. da UCG, 2008. p. 84

Com a redemocratização brasileira e o retorno do voto direto, o PT (Partido dos Trabalhadores) quase sempre foi o 3º colocado nas eleições para governador em Goiás, durante as décadas de 1980 e 1990. Isso só não ocorreu nas eleições de
  • A 1982, quando Athos Magno assumiu a 2ª posição, suplantando Otávio Laje.
  • B 1986, quando Darcy Acorsi assumiu a 2ª colocação, suplantando Mauro Borges.
  • C 1990, quando Valdi Camarcio perdeu a 3ª colocação para Iran Saraiva.
  • D 1994, quando Luiz Antônio perdeu a 3ª colocação para Ronaldo Caiado.

No período republicano, a causa separatista do norte de Goiás voltou a se manifestar. O crescimento econômico das regiões sul e sudoeste, intensificado a partir da chegada dos trilhos no estado, refletiu-se no aumento das diferenças regionais.

ASSIS, Wilson Rocha. Estudos de História de Goiás. Goiânia: Vieira, 2005. p. 139.


O texto refere-se aos esforços que culminaram na criação do estado de Tocantins, em 1988. O novo estado foi efetivado politicamente

  • A pela aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa Estadual, no momento em que a bancada de deputados do norte era numericamente superior à do sul.
  • B pela realização de um plebiscito, sob a iniciativa do governador Henrique Santillo, no qual a população de Goiás votou favoravelmente à separação territorial.
  • C por meio de um acordo político-partidário entre os principais partidos atuantes na época, pelo qual Goiás ficou sob a hegemonia do PMDB e o Tocantins sob a do PDS.
  • D por intermédio de uma campanha suprapartidária, liderada por Siqueira Campos, que conseguiu a aprovação da emancipação na constituinte de 1988.

Em relação à organização do texto verifica-se que

  • A é apresentada no primeiro parágrafo (linhas 1-5) uma ideia científica, com a qual o autor concorda, e que é confirmada pela filosofia platônica.
  • B o autor entra em contradição porque defende uma ideia no primeiro parágrafo (linhas 1-5) e outra no décimo parágrafo (linhas 49-53).
  • C o autor apresenta inicialmente uma ideia do senso comum, rejeitando-a, depois, no nono e décimo parágrafos (linhas 41-53) do texto.
  • D as ideias de Platão apresentadas nos quatro últimos parágrafos do texto (linhas 34-58) confirmam o significado que o senso comum atribui à expressão “amor platônico”.

É ideia defendida no texto:

  • A O objeto da busca amorosa, na medida em que se constitui como um sentimento de completude, encontra-se em clara oposição ao objeto da busca filosófica, razão pela qual as noções de amor e filosofia não combinam.
  • B O amor pode ser caracterizado como uma construção racional e progressiva do objeto a ser pensado, conhecido e amado, motivo pelo qual ele não corresponde à idealização ingênua do ser amado, e sim à abertura para o outro.
  • C O amor filosófico se caracteriza por não buscar a consciência e o conhecimento, nem saber de sua finitude e de sua limitação.
  • D Considerando-se a dicotomia ignorância-saber, o amor identifica-se com a ignorância e não tem relação com o conhecimento, com a filosofia.

Com relação ao modo pelo qual os parágrafos do texto se relacionam, verifica-se que eles configuram uma estrutura textual

  • A linear de conceitos, que são analisados e explicados abstratamente em parágrafos interdependentes, ligados por conectores textuais.
  • B constituída de breves relatos de episódios do cotidiano do Rio de Janeiro, que servem para exemplificar características típicas do carioca.
  • C argumentativa e hierarquizada, por meio da qual cada parágrafo se inicia mencionando o conceito que foi tratado no parágrafo anterior.
  • D semanticamente desconexa, em que temas e situações não apresentam coerência entre si, constituindo-se apenas numa lista de pequenas narrativas desprovidas de unidade de sentido.