Questões de Enfermagem

Limpar Busca

A vigilância da mortalidade materna, MIF, infantil e fetal envolve busca ativa, notificação, investigação, análise e monitoramento de óbitos, com a finalidade de aumentar a integridade e a qualidade do registro da notificação de eventos no SIM (Brasil, 2008, 2010). A agilidade e a oportunidade em cada etapa são fatores fundamentais para o sucesso das ações de vigilância e de atenção à saúde. Sobre a vigilância do óbito materno-infantil, é CORRETO afirmar que

  • A é considerado óbito infantil aquele ocorrido em crianças nascidas vivas, em qualquer momento, desde o nascimento até os 5 anos de idade.
  • B é um dos objetivos revisar as mortes de mulheres em idade fértil, óbitos fetais e as suas causas para captação de possíveis óbitos maternos e infantis.
  • C é considerado óbito fetal quando ocorre acima de 20 semanas de gestação ou com peso igual ou superior a 1 kg, ou estatura igual ou superior a 25 cm cabeça-calcanhar.
  • D é considerada morte materna tardia a morte de mulheres por causas obstétricas no período maior de 6 meses e menor de 1 ano após o término da gravidez.
  • E é considerado óbito fetal a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, se a idade gestacional for maior que 28 semanas.

João, 55 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) para um acompanhamento de rotina. O enfermeiro mediu sua pressão arterial ao longo de quatro dias consecutivos e obteve as seguintes leituras: 165 x 106 mmHg, 167 x 104 mmHg, 162 x 108 mmHg e 166 x 107 mmHg. João relatou também que tem sentido dores de cabeça frequentes e cansaço ao subir escadas. Ele é sedentário, tem uma dieta rica em alimentos processados e consome álcool regularmente. Além disso, sua história de saúde pregressa inclui um diagnóstico médico de diabetes tipo 2. Qual é a classificação correta da pressão arterial desse paciente, para que o enfermeiro direcione sua abordagem e adote medidas de educação em saúde, acompanhamento do tratamento, monitoramento regular da pressão arterial e redução do risco de complicações?

  • A Pré-hipertensão.
  • B Hipertensão estágio 1.
  • C Hipertensão estágio 2.
  • D Hipertensão estágio 3.

A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. Quando não tratada, evolui para estágios de gravidade variada, podendo acometer diversos órgãos e sistemas do corpo. Quanto às manifestações clínicas, características de cada estágio da sífilis adquirida, é CORRETO afirmar que

  • A no estágio latente recente (até um ano de duração), o paciente encontra-se assintomático.
  • B no estágio primário, o paciente pode manifestar quadros neurológicos, oculares e hepáticos.
  • C no estágio terciário, a sífilis caracteriza-se por linfadenopatia generalizada.
  • D na fase primária, acontecem manifestações ósseas como periostite, artrites, sinovites.
  • E na sífilis secundária, a manifestação clínica acontece através do cancro duro (úlcera genital).

Com o passar dos anos, a Atenção Básica à Saúde foi gradualmente se fortalecendo e deve se constituir como porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo o ponto de partida para a estruturação dos sistemas locais de saúde. São atribuições do enfermeiro na atenção básica:

  • A Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
  • B Cadastrar todas as pessoas de sua microárea, manter os cadastros atualizados e orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis.
  • C Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário.
  • D Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) para os indivíduos e as famílias apenas dentro da USF.
  • E Solicitar exames e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão.

A vigilância epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e da sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. Sobre o controle de infecções hospitalares, é CORRETO afirmar que

  • A a CCIH deve elaborar periodicamente um relatório com os indicadores epidemiológicos interpretados e analisados, o qual deve ser divulgado apenas à direção do hospital.
  • B a infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação, ou no ato de admissão do paciente, mesmo estando relacionada à internação anterior no mesmo hospital.
  • C a taxa de infecção é calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o número de saídas (altas, óbitos, transferências) e entradas.
  • D o método recomendado para coleta de dados para vigilância epidemiológica das infecções hospitalares é o de busca passiva.
  • E os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, e um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um farmacêutico.