Questões de Filosofia

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Em uma discussão sobre a relação entre fé e razão, o professor de filosofia propõe aos alunos uma situação hipotética: um filósofo cristão do século IV argumenta que a fé é necessária para se alcançar a verdade divina, mas que a razão, por si só, não pode compreendê-la completamente. Séculos depois, outro filósofo cristão afirma que a razão pode ser uma ferramenta para entender os mistérios da fé e que ambas, fé e razão, não são excludentes, mas complementares. Com base nessa situação hipotética, qual das afirmativas relaciona corretamente esses pensamentos filosóficos com seus respectivos autores?

  • A O primeiro filósofo é São Tomás de Aquino, que defendeu a supremacia da fé sobre a razão.
  • B O segundo filósofo é Santo Agostinho, que considerava a razão como o principal meio para entender a fé.
  • C O segundo filósofo é São Tomás de Aquino, que argumentava que a fé e a razão são complementares e que a razão pode ser usada para esclarecer os ensinamentos da fé.
  • D O primeiro filósofo é Santo Agostinho, que defendia que a fé precede a razão, mas essa pode ajudar a compreender melhor a fé; possuindo a razão um papel ilimitado, vez que é capaz de alcançar a verdade divina por si só.

Em uma reunião pedagógica, um grupo de professores discute diferentes teorias filosóficas sobre a relação entre o Estado e a liberdade individual. Um dos professores argumenta que, em certos contextos, a centralização do poder é necessária para garantir a ordem e evitar o caos. Outro professor contrapõe dizendo que a separação dos poderes é fundamental para proteger a liberdade e evitar o abuso de autoridade. Um terceiro professor menciona que, para garantir a verdadeira liberdade, é preciso que a sociedade atue de acordo com uma vontade coletiva, enquanto um quarto professor ressalta a importância de garantir os direitos naturais do indivíduo, com o Estado desempenhando um papel limitado. Com base nos pensamentos políticos de Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau, Kant, Hegel e Marx, assinale a afirmativa que reflete a filosofia de Montesquieu sobre o equilíbrio entre liberdade e poder estatal.

  • A Sustenta que o Estado deve centralizar o poder em um soberano absoluto para garantir a ordem e a segurança, pois, sem essa centralização, a sociedade estaria em constante risco de anarquia e caos.
  • B Afirma que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada quando os indivíduos submetem suas vontades à vontade geral, que expressa o interesse comum, sendo o Estado um reflexo direto dessa vontade.
  • C Acredita que a liberdade é garantida pelo respeito aos direitos naturais dos indivíduos, como vida, liberdade e propriedade, e que o Estado deve existir apenas para proteger esses direitos, sem intervir além do necessário.
  • D Defende que a liberdade individual só pode ser preservada em um Estado com separação de poderes, onde Executivo, Legislativo e Judiciário atuam de forma independente, impedindo que o poder se concentre em uma única instituição, o que poderia levar ao despotismo.

Em uma sociedade futura fictícia, os cidadãos passaram a valorizar exclusivamente o progresso científico e tecnológico, negligenciando completamente qualquer forma de expressão artística. A política nacional é pautada em decisões científicas, e a arte é vista como irrelevante para a formação do ser humano. No entanto, um grupo de filósofos começa a questionar essa visão, argumentando que o valor da arte transcende seu uso prático e funcional, além de ser essencial para a compreensão mais profunda do ser humano e da moralidade. Considerando a situação hipotética, assinale a corrente filosófica que mais adequadamente questionaria a visão predominante na sociedade descrita.

  • A O utilitarismo, que avalia o valor da arte pelo seu efeito prático na maximização da felicidade, justificando sua marginalização.
  • B O positivismo, que defende que apenas o conhecimento científico tem validade, sendo a arte um campo irrelevante para o progresso humano.
  • C O materialismo dialético, que veria a arte apenas como uma superestrutura ideológica, sem relevância para a mudança nas bases materiais da sociedade.
  • D A filosofia kantiana da moralidade, que reconhece o valor da arte como uma expressão da liberdade humana, contribuindo para o desenvolvimento moral.

Durante uma reunião pedagógica, os professores de uma escola discutem os desafios do processo de ensino-aprendizagem no contexto da pós-modernidade. Um deles levanta a questão de que, na atual era pós-moderna, os alunos tendem a questionar a autoridade do conhecimento tradicional e buscam por abordagens mais flexíveis e adaptáveis ao seu contexto social. Outro professor sugere que as novas tecnologias e a pluralidade de informações fragmentam o conhecimento, dificultando o papel do professor como mediador. Um terceiro professor acredita que o conceito de “verdade única” está sendo substituído por uma multiplicidade de perspectivas, o que exige que o professor adote uma postura mais crítica e reflexiva em sala de aula. Com base nas teorias filosóficas da pós-modernidade, qual afirmativa melhor reflete os desafios enfrentados pelos professores no processo de ensino-aprendizagem?

  • A Na pós-modernidade, os alunos aceitam o conhecimento tradicional de forma acrítica, e o papel do professor é essencialmente o de transmitir informações sem contestação.
  • B A era pós-moderna reforça a noção de uma verdade única, onde o professor deve orientar os alunos a aceitarem e compreenderem o conhecimento preestabelecido pelas instituições tradicionais.
  • C A pós-modernidade exige que o professor adote uma postura flexível, crítica e reflexiva, reconhecendo que o conhecimento é fragmentado e que os alunos estão expostos a múltiplas perspectivas e informações.
  • D O processo de ensino-aprendizagem na pós-modernidade torna-se obsoleto, uma vez que os alunos podem acessar todas as informações necessárias por meio da tecnologia, eliminando a necessidade do professor como mediador do conhecimento.

Certo professor de filosofia propõe a seus alunos a seguinte situação hipotética: imagine um cientista que busca formular uma teoria sobre o comportamento da matéria. Ele afirma que apenas a razão, sem interferência dos sentidos, pode oferecer uma explicação confiável, pois os sentidos podem nos enganar. Outro cientista, no entanto, defende que somente a observação e a experiência concreta podem fundamentar uma teoria válida, uma vez que o conhecimento deve ser extraído da natureza e dos fenômenos observáveis. Com base nessa situação, assinale a afirmativa a seguir que associa corretamente as correntes filosóficas e seus representantes com os cientistas hipotéticos descritos.

  • A O primeiro cientista está alinhado ao empirismo de John Locke, que defendia que o conhecimento é adquirido pela experiência sensível.
  • B O segundo cientista segue o racionalismo de René Descartes, que acreditava que o conhecimento é obtido exclusivamente pela razão, independente dos sentidos.
  • C O primeiro cientista está alinhado ao racionalismo cartesiano, que defende que o conhecimento confiável é obtido pela razão, e o segundo cientista ao empirismo de Francis Bacon, que prioriza a observação empírica.
  • D O segundo cientista está de acordo com o criticismo de Kant, que propõe que tanto a razão quanto a experiência são necessárias para a construção do conhecimento, enquanto o primeiro cientista segue o idealismo de Hegel, que nega a importância dos sentidos.