Questões de Fisioterapia

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A espirometria, também conhecida como prova de função pulmonar ou exame do sopro, é um exame que avalia a condição dos pulmões do paciente ao entrar e sair ar. É um exame indolor e de fácil execução, que pode ser realizado pelo fisioterapeuta que atua na pneumologia ou reabilitação respiratória. É importante para diagnosticar e acompanhar pacientes com doenças pulmonares, como asma, bronquite, DPOC, fibrose pulmonar, pneumoconiose e sarcoidose. Também utilizada para avaliar a evolução do tratamento, a limitação aos esforços e o agravamento das doenças pulmonares. Conhecendo a aplicabilidade deste exame, marque qual dos volumes ou capacidades pulmonares pode ser medido por espirometria.

  • A Capacidade residual funcional.
  • B Capacidade vital.
  • C Capacidade pulmonar total.
  • D Volume residual.
  • E Volume corrente.

Paciente A.R.S., do sexo masculino, 54 anos, com história de acidente automobilístico culminando em trauma cranioencefálico há 9 anos. Evoluiu com diplopia sem melhora clínica. Ao exame físico, apresenta quadro motor típico de paresia unilateral de oblíquo superior à esquerda. Como tentativa de atenuar essa dupla visão, o paciente adota uma posição de inclinação da cabeça para o lado contrário do nervo lesado e o queixo para baixo. Após analisar o caso clínico assinale a alternativa correspondente ao nervo craniano lesado.

  • A Nervo abducente.
  • B Nervo facial.
  • C Nervo oculomotor.
  • D Nervo trigêmeo.
  • E Nervo troclear.

Paciente idoso, 84 anos, com sequela de AVE isquêmico, procura por atendimento médico no ambulatório de neurologia do Hospital João XXIII em Belo Horizonte. Foi atendido por um grupo de acadêmicos e pelo preceptor neurologista. Ao exame neurológico, apresentou hemiparesia à direita, perda sensitiva na face e no braço direito, hemianopsia homônima contralateral e afasia. O caso clínico se refere à oclusão da artéria que irriga o hemisfério dominante desse paciente.
Analise as alternativas a seguir e marque a que corresponde à artéria acometida.

  • A Artéria carótida interna.
  • B Artéria cerebelar inferior.
  • C Artéria cerebral anterior.
  • D Artéria cerebral média. 
  • E Artéria cerebral posterior.

A principal função dos membros inferiores é permitir que a pessoa fique de pé e deambule. Normalmente, a ação que os músculos dos membros inferiores realiza na caminhada é a chamada ciclo da marcha, que consiste em apenas um ciclo de balanço e apoio por membro inferior. A fase de apoio começa quando o calcâneo toca o solo e começa a sustentar todo o peso corpo e termina com a saída da parte anterior do pé. A fase de balanço começa depois da propulsão, quando os dedos saem do solo, e termina quando o calcâneo toca o solo. Sobre a ação dos músculos envolvidos nesse mecanismo da marcha fisiológica pode-se afirmar que

  • A na fase de apoio, contato inicial, toque do calcâneo, o glúteo máximo, extensor do quadril, tem por objetivo mecânico realizar a desaceleração contínua.
  • B na fase de balanço terminal, os flexores do quadril realizam contração excêntrica para desacelerar a coxa e finalizar o movimento.
  • C na fase de apoio terminal, saída do calcâneo, os flexores plantares estabilizam o arco longitudinal do pé para tocar o solo com a parte anterior do pé.
  • D na fase de pré-balanço, os flexores plantares posicionam o pé para realizar o toque dos dedos no solo e promover a impulsão.
  • E na fase de balanço médio, os dorsiflexores do tornozelo realizam a desaceleração da perna e aceleração da massa corporal para promover a impulsão.

A inflamação da fáscia plantar costuma ser causada por um mecanismo de uso excessivo. Pode ser provocada pela corrida e por exercícios de alto impacto, sobretudo quando se utiliza um calçado impróprio. É um problema muito comum em corredores ou maratonistas. Sobre esta patologia, pode-se afirmar que

  • A a dor aumenta à flexão passiva do hálux e pode ser ainda mais exacerbada pela flexão plantar.
  • B a dor é intensa ao final do dia e desaparece pela manhã ao começar a caminhar. 
  • C a dor desaparece após o repouso e piora nos primeiros 05 a 10 minutos de atividade.
  • D há redução da dor ao movimento de dorsiflexão do tornozelo e/ou sustentação de peso.
  • E há dor à palpação no local de fixação proximal da aponeurose no tubérculo medial do calcâneo.