Questões comentadas de Concursos do Controladoria Geral do Estado da Paraíba (CGE-PB)

Limpar Busca

Uma das tarefas mais complicadas na escritura é a seleção adequada de palavras utilizadas nos textos.
A opção abaixo em que a crítica indicada sobre o uso de palavras no texto dado NÃO é pertinente, é:

  • A “Um tema pelo qual estou interessado é o relacionado com os efeitos que provoca a droga a nível desportivo.” / utilização de termos desnecessários;
  • B “Em muitas partes do corpo como são as mãos, as orelhas e os pés, estão representados todos os órgãos e partes do corpo, como mostra a reflexologia.” / repetição de palavras idênticas;
  • C “O projeto governamental não foi aprovado no Senado, a despeito dos esforços dos partidos governistas, em função da grande pressão popular.” / utilização de conectores inadequados;
  • D “As coisas apresentadas na exposição tinham aspecto interessante, mas a ausência de público prejudicou o bom evento.” / emprego de palavras demasiadamente gerais ou de significado impreciso;
  • E “O aprofundamento dos debates paralelamente às novas contribuições trazidas pelos parlamentares pode dar solução ao problema das moradias.” / utilização de palavras abstratas em lugar das concretas e de vocábulos mais longos em lugar dos mais curtos.

Semana passada, os agentes competentes de determinada sociedade de economia mista estadual passaram a analisar as normas atinentes à aquisição de produtos pela mencionada entidade administrativa, em especial a legislação aplicável para tal finalidade e a viabilidade de ser exigida amostra ou de ser indicada uma marca específica para tanto, tendo em vista a necessidade de padronização.

Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar que:

  • A deve ser aplicado o disposto na Lei nº 13.303/2016, que veda a exigência de amostra e a indicação de marca para a aquisição de produtos;
  • B deve ser aplicado o disposto na Lei nº 14.133/2021, que veda a exigência de amostra e a indicação de marca para a aquisição de produtos;
  • C deve ser aplicado o disposto na Lei nº 13.303/2016, que admite a exigência de amostra e, em situações excepcionais, a indicação de marca para fins de padronização, preenchidos os respectivos requisitos legais;
  • D deve ser aplicado o disposto na Lei nº 14.133/2021, que admite a exigência de amostra e, em situações excepcionais, a indicação de marca para fins de padronização, preenchidos os respectivos requisitos legais;
  • E deve ser escolhida a aplicação do disposto na Lei nº 13.303/2016 ou na Lei nº 14.133/2021, mediante expressa indicação no edital, sendo viável a exigência de amostra e indicação de marca, desde que preenchidos os requisitos da norma apontada como regência.

Eis um famoso segmento do Sermão da Sexagésima, do Padre Antônio Vieira (texto 2):
“’Eis que o que semeia saiu a semear’. Diz Cristo, que saiu o pregador evangélico a semear a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus. Não só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit (saiu), porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão-nos de contar os passos. O mundo, aos que lavrais com ele, nem vos satisfaz o que dispendeis, nem vos paga o que andais. Deus não é assim. Para quem lavra com Deus até o sair é semear, porque também das passadas colhe fruto. Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os passos”.
A afirmação que está em acordo com o que é lido no fragmento acima, é:

  • A o pregador diz que “Deus não é assim” porque Deus consegue ver o que os homens não veem;
  • B todos os que semeiam a palavra divina receberão sua paga, pelo que fizeram e também pelo esforço empregado;
  • C ao designar o semeador como “o que semeia”, no texto evangélico, o autor prioriza o que é a pessoa, acima do que ela faz;
  • D o sermão faz uma comparação entre os pregadores que saem e os que ficam na pátria, mostrando a justiça de Deus ao julgá-los de forma idêntica;
  • E nas cinco primeiras linhas do texto, o orador faz uma interpretação do texto citado ao início, mostrando o valor lógico das palavras empregadas.

A linguagem que empregamos nos textos que produzimos pode ser do registro formal ou do registro informal, segundo o ambiente comunicativo.

A frase abaixo que se enquadra no registro informal, é:

  • A Segunda-feira, os pilotos darão a partida para mais uma etapa do campeonato;
  • B Repentinamente, o mau tempo se espalhou por quase todos os estados brasileiros;
  • C O candidato compreendeu as razões pelas quais ele não foi aprovado no concurso;
  • D A despeito das intensas investigações, a polícia não chegou a localizar as armas roubadas do arsenal;
  • E Por mais que a gente combata a corrupção, parece que esse mal sempre reaparece, tão arraigado está entre nós.

A função de linguagem predominante no texto 3 é:

  • A metalinguística, pois explica a origem do vocábulo “pão”;
  • B emotiva, pois mostra opiniões pessoais de quem escreve;
  • C poética, pois constrói o texto com preocupações estéticas;
  • D referencial, pois fornece dados reais sobre a história do pão;
  • E conativa, pois tenta convencer o leitor das informações dadas.