Questões comentadas de Concursos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Acre

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Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. Uma cidade de cotidiano tão tranquilo, com habitantes supostamente pacíficos, só poderia reagir com indignação e imediata ambição diante da profanação dos túmulos.

II. O que determina a indignação da filha do engenheiro não é a profanação dos túmulos das pessoas simples de Tubiacanga, mas a possibilidade de que também seu túmulo pudesse ser profanado depois de sua morte.

III. O texto critica o preconceito e o elitismo da sociedade, revelado pelo desprezo que a moça, filha do engenheiro, tinha pelo lugarejo simples e pela origem das pessoas.

Está correto o que se afirma em:

  • A I, apenas.
  • B I e III, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I, II e III.
  • E I e II, apenas.

Na construção do texto em prosa, Lima Barreto:

  • A monta um cenário em que, além de fazer uma crítica exclusiva ao comportamento do brasileiro, ressalta a pobreza de imaginação e falta de criatividade do homem que vive na cidade.
  • B elabora uma narrativa satírica em que a cupidez e o ridículo do comportamento nacional andam lado a lado.
  • C denuncia o pensamento masculino de que a riqueza fácil resolveria, de imediato, os problemas e atenderia à fantasia de luxo e bem-estar econômico.
  • D revela que, na realidade, Castrioto era um anjo, que trazia mensagem de paz para os habitantes da cidade.
  • E elogia a ciência experimental, que consegue produzir ouro por meio das experiências em laboratórios e o comportamento humano.

Sobre os elementos destacados do fragmento “Tubiacanga era uma pequena cidade de três ou quatro mil habitantes, muito pacífica, em cuja estação, de onde em onde, os expressos davam a honra de parar.”, leia as afirmativas.

I. A palavra MUITO é um pronome adjetivo indefinido.

II. CUJA é um pronome adjetivo relativo.

III. OS EXPRESSOS é o sujeito da oração a qual pertence.

Está correto apenas o que se afirma em:

  • A I.
  • B II.
  • C I e II.
  • D I e III.
  • E II e III.

Sobre o segmento “As portas e janelas só eram usadas... porque o Rio as usava.”, é correto afirmar que:

  • A as categorias sintáticas presentes nas orações são formas independentes entre si e do conteúdo expresso no texto.
  • B através da análise do segmento, pode-se depreender as várias unidades menores do período, isto é, as três orações (ou sentenças) nela existentes.
  • C a partir da análise do fragmento, é possível verificar um problema de concordância verbal existente na segunda oração.
  • D ao se decompor o segmento em unidades sintáticas, a fim de compreender a maneira pela qual os elementos sintáticos são organizados na sentença, percebe-se que foi omitida uma dessas unidades na primeira oração: o agente da passiva.
  • E o verbo na voz ativa, na primeira oração, permite a com preensão dos vários mecanismos inerentes às unidades menores da língua.
Do ponto de vista da norma culta, a única substituição que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:
  • A “Decerto, não; mas era a Morte, a Morte implacável e onipotente, de que ela também se sentia escrava.” = Decerto, não; mas era a Morte, a Morte implacável e onipotente, de que ela também sentia-se escrava.
  • B “Há cinco anos não se registrava nela um furto ou roubo.” = Há cinco anos não registrava-se nela um furto ou roubo.
  • C “quando os vigias já se dispunham a cochilar” = quando os vigias já dispunham-se a cochilar.
  • D “[...] a perguntas repetidas que lhe fizeram” = [...] a perguntas repetidas que fizeram-lhe.
  • E “mas ainda não a pudera cercar” = mas ainda não pudera-lhe cercar.