“[...] Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. [...]” No excerto anterior, o narrador afirma que:
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A As circunstâncias são mais fáceis de serem relembradas porque trazem marcas emocionais de cunho sensorial mais elevadas.
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B A rotina para alguns pode ser a chave da boa memória porque nela se instaura as ações contínuas e repetitivas que invocam sempre as mesmas coisas e, por isso, permite uma recordação mais precisa.
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C Os semblantes e os nomes são mais difíceis de se guardar do que as raras circunstâncias.
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D A afetividade familiar é decisiva para as boas reminiscências.
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E A continuidade de ações determina a qualidade da boa memória e resguarda as recordações afetivas mais longínquas.