Questões comentadas de Concursos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP)

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A ingestão de quantidades inadequadas de alimentos fonte de determinados tipos de lipídeos pode levar à obesidade e à elevação do colesterol total e suas frações, dentre outros desfechos. Nesse contexto, o Ministério da Saúde, por meio do documento Cadernos de Atenção Básica – Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica – Obesidade (2014), afirma que os ácidos graxos

  • A ômega-3 reduzem o LDL-colesterol e aumentam triglicerídeos.
  • B ômega-6 reduzem o LDL-colesterol e o HDL-colesterol.
  • C saturados reduzem o HDL-colesterol e não interferem no LDL-colesterol.
  • D ômega-9 reduzem o LDL-colesterol e elevam o HDL-colesterol.
  • E trans elevam o LDL-colesterol e o HDL-colesterol.

O documento Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Sobrepeso e Obesidade em Adultos (Ministério da Saúde, 2020) considera um indivíduo com risco médio de comorbidades aquele que possui Índice de Massa Corporal (Kg/m2) de

  • A 22.
  • B 26.
  • C 29.
  • D 31.
  • E 34.

A ingestão de determinados tipos de alimentos, em função de sua composição, pode impactar significativamente na saúde cardiovascular. Nesse contexto, o documento Posicionamento sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular – 2021 (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2021) afirma que

  • A aproximadamente 63% da gordura do cacau é constituída por ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados.
  • B o óleo de coco é composto, quase em sua totalidade, por ácidos graxos saturados, dos quais o láurico é o que está presente em maior quantidade.
  • C a manteiga é composta por ácidos graxos saturados (51,5%), destacando-se o láurico (24%) e o mirístico (10%).
  • D a quantidade de gordura e a distribuição de ácidos graxos nas carnes variam de acordo com o animal e o tipo de corte, e, de maneira geral, as carnes contêm principalmente ácidos graxos poli-insaturados.
  • E a gordura de leite e derivados integrais é constituída principalmente por ácidos graxos monoinsaturados, especialmente o mirístico.

Pelo fato de pacientes obesos críticos apresentarem alto risco nutricional, a terapia nutricional deve ser cuidadosamente planejada. Sendo assim, a Diretriz Brasileira de Terapia Nutricional no Paciente Grave (BRASPEN, 2018) recomenda, para esses pacientes, quando a via oral não estiver disponível, início de dieta enteral, após admissão na UTI, nas primeiras

  • A 6 - 8 horas.
  • B 8 - 12 horas.
  • C 12 - 18 horas.
  • D 24 - 48 horas.
  • E 50 - 62 horas.

Segundo a Diretriz Brasileira de Terapia Nutricional no Paciente Grave (BRASPEN, 2018), a melhor estratégia nutricional para o paciente obeso crítico é oferta de terapia nutricional com dieta

  • A hipocalórica e normoproteica.
  • B hipocalórica e hipoproteica.
  • C normocalórica e hiperproteica.
  • D hipocalórica e hiperproteica.
  • E normocalórica e normoproteica.