Paciente do sexo feminino, 31 anos, natural do Rio de Janeiro, procurou atendimento ambulatorial em março/2015 no Hospital Geral da cidade com história de hipercolesterolemia desde os 16 anos, porém nunca havia tomado nenhuma medicação e fazia apenas dieta sem melhora laboratorial e atividade física regular assistida de alta intensidade 05 vezes/semana desde os 18 anos. História familiar de hipercolesterolemia (Colesterol Total > 290 mg/dL) em dois familiares de primeiro grau (mãe e irmão). Avô materno falecido de infarto agudo do miocárdio antes de 50 anos. Paciente apresentou exame laboratorial de fevereiro/2015 com resultados de lipidograma: Colesterol Total: 385 mg/dL; HDLc: 86 mg/dL; LDLc: 252 mg/dL e Triglicerídeos: 92mg/dL.
(Fonte ADAPTADA: Cunha, AFC; Ribeiro, I. Hipercolesterolemia Familiar: a Importância do Diagnóstico e Tratamento Precoces - International Journal of Cardiovascular Sciences. 2017;30(6)550-553)
Considerando o caso descrito, marque a opção que apresenta o mecanismo de ação das drogas de primeira escolha para o tratamento dessa paciente.
- A Inibição da enzima HMG-CoA redutase que regula a produção do colesterol intracelular no hepatócito. Essa enzima catalisa a conversão da HMG-CoA, vinda do acetato, em ácido mevalônico, que leva à síntese do colesterol.
- B Diminuição da secreção hepática das VLDL, o que resulta na redução da síntese de triglicerídios.
- C Estimulam a lipase lipoproteica, aumentando a hidrólise e triglicerídios nos quilomícrons e nas VLDL. Provavelmente também reduzem a produção de VLDL hepática.
- D A droga é prontamente trocada pelos íons de cloro dos sais biliares no intestino delgado, levando a um aumento importante da excreção desses sais nas fezes.