Prova do Banco da Amazônia - Técnico - Tecnologia da Informação - CESGRANRIO (2022) - Questões Comentadas

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Esse texto, que se inicia a partir do cotidiano de uma velha senhora que tem por hábito sentar-se na calçada observando as manhãs, constrói uma crítica

  • A ao abandono dos idosos que, na velhice, se veem sozinhos, sem o apoio e o carinho de sua família.
  • B ao excesso de pessoas e carros nas ruas, que somente é percebido por quem se afasta da cidade por um tempo e retorna.
  • C às cenas diárias que repetem costumes do passado, que há muito já deveriam ter sido abandonados pela população.
  • D às grades, que hoje dominam o cenário das cidades e que foram sendo colocadas aos poucos ao redor de todos nós.
  • E às autoridades de segurança pública, que não atuam em prol do direito de ir e vir, sem riscos, da população.

O texto apresenta-se dividido em dois momentos: o primeiro, em que o narrador descreve minuciosamente a cena observada; e o segundo, em que o narrador se aproxima mais do leitor, estabelecendo, com ele, uma quase conversa e colocando-se explicitamente no texto.

O início do segundo momento se dá com o trecho:

  • A “Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.” (parágrafo 2)
  • B “No braço da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer-se num aceno, quando alguém passar.” (parágrafo 4)
  • C “É uma cena bonita, eu acho.” (parágrafo 5)
  • D “Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades.” (parágrafo 7)
  • E “Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora.” (parágrafo 8)

No trecho “Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal” (parágrafo 7), a relação semântica construída entre as duas orações pode ser explicitada pelo conector

  • A porém
  • B porque
  • C entretanto
  • D a fim de que
  • E apesar de que

O emprego do pronome oblíquo em destaque respeita a norma-padrão da língua em:

  • A Quando perguntaram sobre as grades, fiquei sem saber o que lhes dizer.
  • B O sol oblíquo nasce atrás dos prédios, mas ainda não conseguiu vencer-lhes.
  • C A velha senhora está sempre lá. Já espero lhe ver quando saio todas as manhãs.
  • D Ainda demora para o sol nascer, mas, mesmo assim, a velha senhora já está lá a lhe esperar.
  • E Quando as pessoas passam na calçada, aquela senhora tem o sorriso pronto para lhes cumprimentar.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego adequado da vírgula está plenamente atendido em:

  • A O outono que o Rio nos oferece, tem um ar fino, quase frio.
  • B Uma senhora de cabelos muito brancos, ficava sentada, em uma cadeira.
  • C Ele se incomodou, com as grades do Rio.
  • D Todos os dias que passo pelo Aterro vejo, as árvores cada vez mais crescidas.
  • E O porteiro, que prende passarinhos em gaiolas, não vê que o outono fica mais lindo quando estamos livres.