Prova do Banco do Estado do Espírito Santo - Assistente Securitário - FGV (2018) - Questões Comentadas

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TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

Ainda que só tenhamos o primeiro parágrafo do texto 1, pelo que nele vai escrito e por sua veiculação em jornal de prestígio, podemos inferir que sua finalidade maior é:

  • A criticar o ufanismo do escrivão da frota de Cabral;
  • B denunciar o desperdício de água em todo o país;
  • C defender políticas públicas de preservação de minerais;
  • D alertar para a falta de água nas cidades e no campo;
  • E aconselhar medidas de preservação da água.

Observe a frase: “Todas as paixões nos fazem cometer erros, mas os mais ridículos nos faz cometer o amor”.


Sobre a escritura dessa frase, a observação adequada é:

  • A a conjunção “mas” deveria ser substituída por “e”, já que não há oposição entre as frases;
  • B a forma verbal “faz cometer” deveria ser substituída por “fazem cometer”, pois o sujeito das duas frases é o mesmo;
  • C a forma “mais ridículos” deveria ser substituída por “mais ridículas”, pois o adjetivo se refere ao substantivo “paixões”;
  • D a frase “os mais ridículos nos faz cometer o amor” deveria ser substituída por “o amor nos faz cometer os mais ridículos”, em função de clareza;
  • E o termo “Todas as paixões” deveria ser substituído por “As paixões” já que o termo “todas” é perfeitamente dispensável.

TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

O segmento do texto 1 abaixo que apresenta a propalada objetividade jornalística no tratamento do tema é:

  • A “na deslumbrada primeira visão de nossa terra”;
  • B “o empolgado escrivão da frota de Cabral”;
  • C “as águas da nova colônia eram não só muitas, mas ‘infindas’”;
  • D “com sua bela carta de apresentação”;
  • E “poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento”.

Reescrevendo as frases abaixo, mantido o sentido original, com a eliminação das formas negativas sublinhadas, a forma INADEQUADA da nova frase é:

  • A Nada é mais revolucionário que dinheiro sobrando / Tudo é menos revolucionário que dinheiro sobrando;
  • B A única certeza do planejamento é que as coisas nunca ocorrem como foram planejadas / A única certeza do planejamento é que as coisas sempre ocorrem diferente do que foram planejadas;
  • C Tudo o que o dinheiro resolve não é problema / Tudo o que o dinheiro resolve é solução;
  • D Não emprestes a teu irmão com juros / Empresta a teu irmão sem juros;
  • E É raro alguém ouvir aquilo que não quer ouvir / É frequente alguém ouvir aquilo que quer ouvir.

TEXTO 1 – ANTES QUE A FONTE SEQUE

José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014

Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral.

Quanto ao emprego ou omissão da vírgula, houve afastamento da orientação gramatical em:

  • A “na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de Cabral,...”;
  • B “não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas “infindas”;
  • C “só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento...”;
  • D “cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e no campo”;
  • E “e também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do mineral”.