Prova da Câmara Municipal de Lagoa da Prata - MG - Assistente Administrativo - FUMARC (2016) - Questões Comentadas

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Analise as assertivas que se seguem.

I. A língua não é um conjunto de palavras, mas os usos que os falantes fazem dela conforme suas necessidades comunicativas.

II. A variedade culta é apenas uma entre outras, o que permite relativizar a noção de certo e errado.

III. O fato de a língua ser dinâmica permite que os falantes de determinada língua usem as palavras conforme suas necessidades imediatas de comunicação.

Pode-se afirmar que estão CORRETAS as assertivas

  • A Somente I e II.
  • B Somente I e III.
  • C Somente II e III.
  • D I, II e III.

Conforme o autor, “os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal”. Idiomatismos NÃO podem ser vistos, portanto, como:

  • A Combinações de palavras denotativas que existem em todas as línguas.
  • B Combinações de palavras que perdem sua independência e adquirem um sentido global.
  • C Expressões linguísticas consagradas pelo uso dos falantes de uma determinada língua.
  • D Mecanismo gramatical identificado em todas as línguas.

Pode-se afirmar, com base no modo como o autor argumenta, que o texto

  • A aconselha os usuários da língua a não utilizarem determinadas expressões idiomáticas.
  • B critica a visão purista sobre a língua de especialistas e não especialistas.
  • C defende a variedade culta da língua em detrimento de outras variedades.
  • D nega a invariabilidade de todas as línguas.

“correr atrás do prejuízo” e “risco de vida” são expressões consideradas pelo autor: I. Admissíveis na língua, pois são consagradas pelo uso. II. Inadmissíveis para os bons usuários da língua. III. Admissíveis, pois estão previstas no funcionamento das línguas. IV. Inadmissíveis para quem desconhece o funcionamento das línguas. Estão CORRETAS as afirmativas:

  • A I, II e III, apenas.
  • B I, III e IV, apenas.
  • C II, III e IV, apenas.
  • D I, II, III e IV.

No contexto em que ocorrem, as expressões “correr atrás do prejuízo” e “risco de vida” constituem

  • A um indício de que o que vale em uma língua é o uso que os falantes fazem dela e não o que dita a gramática normativa.
  • B uma espécie de hipérbole usada pelos falantes para solucionar certas imposições da gramática normativa.
  • C uma forma de intensificar ideias, sendo equivalente ao uso do superlativo em todas as línguas.
  • D uma manifestação ingênua dos falantes para indicar ideias difíceis de serem verbalizadas.