Prova da Câmara de São José do Belmonte - Digitador - Prova IGEDUC (2024) - Questões Comentadas

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Com base na leitura e compreensão do texto "Os estagiários", de Fabrício Carpinejar, é possível inferir a situação vivida pelo narrador no ambiente de trabalho. Assinale a alternativa que melhor expressa a razão do "parabéns" dito ao chefe Antonio.

  • A O narrador, por desconhecimento do contexto, interpretou equivocadamente o motivo das pessoas estarem cumprimentando o chefe e achou que era pelo aniversário dele.
  • B O narrador foi instruído pelos colegas a cumprimentar o chefe daquela maneira, por se tratar de um ritual formal do local de trabalho.
  • C O narrador sabia do que se tratava, mas decidiu agir com sarcasmo, fazendo uma brincadeira sobre o luto do chefe.
  • D O narrador queria chamar a atenção e decidiu agir de maneira exagerada para ser notado pelo chefe.

Em relação ao termo "frente a frente" em "Quando fiquei frente a frente com Antonio, enchi o pulmão e gritei, com uma alegria um tanto forçada", analise as afirmações que seguem:

I. A expressão frente a frente, que significa "cara a cara", "face a face", "um diante do outro", deve ser escrita sem hífen e sem crase.
II. Passou a ser escrita sem hífen a partir do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009.
III. O "a" não tem o acento grave, pois não se usa crase em expressões com palavras repetidas.

Está CORRETO o que se afirma em:

  • A II e III, apenas.
  • B I e II, apenas.
  • C I, II e III.
  • D I e III, apenas.

No trecho "Ele sequer possui crachá, sequer é visto como um colega", a repetição da palavra "sequer" sugere que o narrador:

  • A indica uma característica comum entre estagiários e demais profissionais, referindo-se à informalidade das relações de trabalho.
  • B descreve a situação do estagiário como um privilégio, uma vez que este está dispensado de obrigações formais.
  • C enfatiza a condição marginalizada e transitória do estagiário, destacando sua falta de pertencimento ao ambiente profissional.
  • D justifica a importância do crachá no ambiente de trabalho, visto que é o único identificador de um verdadeiro profissional.

No trecho "Concluí que ele estava de aniversário. Não conhecia os rituais, mas, preocupado em me enturmar, não desejava permanecer de fora. Ainda me chamariam de 'azeite', alegando que fui o único a não o saudar na data festiva.", o narrador expressa uma interpretação equivocada da situação. A escolha linguística que permite ao leitor compreender essa falha de interpretação é:

  • A o detalhamento do pensamento do narrador, que aponta seu conhecimento profundo sobre o ritual de cumprimentos.
  • B o uso de adjetivos como "azeite" e "enturmar", que esclarece a intenção de participação do narrador na ocasião.
  • C a sequência lógica e narrativa dos eventos, que permite inferir o engano do narrador sobre o motivo dos cumprimentos.
  • D a expressão "me chamariam de azeite", indicando uma crítica aos colegas, que reforça o humor da situação.

Em "Concluí que ele estava de aniversário. Não conhecia os rituais, mas, preocupado em me enturmar, não desejava permanecer de fora", o pronome "me" desempenha uma função específica na frase. Assinale a alternativa que descreve corretamente a função do pronome neste contexto.

  • A O pronome "me" é um pronome reflexivo, uma vez que a ação de enturmar-se volta para o próprio sujeito, reforçando a ideia de participação do narrador.
  • B O pronome "me" é um pronome possessivo, indicando a posse da ação de enturmar, que pertence ao narrador.
  • C O pronome "me" é um pronome oblíquo átono de primeira pessoa, funcionando como objeto direto e indicando que o narrador é o receptor da ação de enturmar.
  • D O pronome "me" é um pronome de tratamento, usado para estabelecer uma relação de formalidade entre o narrador e o contexto do texto.