Prova da Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Legislativo - Análise de Sistemas - FCC (2018) - Questões Comentadas

Limpar Busca

Afirma-se,

  • A nos dois últimos parágrafos, que os festejos comemorativos das estações climáticas simbolizam a fé que temos na generosidade do tempo natural.
  • B no primeiro parágrafo, que a percepção rotineira que temos do tempo pode ser enganosa, uma vez que ela se estabelece segundo disposições subjetivas.
  • C no segundo parágrafo, que, apesar da modernidade, prospera uma compreensão do tempo que o torna o avesso de um progresso linear.
  • D no terceiro parágrafo, que os momentos históricos de depressão ou recessão econômica propiciam maior objetividade na compreensão do tempo.
  • E nos dois primeiros parágrafos, a ideia essencial de que o tempo é um fenômeno simples e natural, apesar de nossas percepções em contrário.

Em relação ao sentido do tempo, deve-se notar que

  • A se abandonou, modernamente, a visão antiga pela qual se atribuía ao tempo o poder mítico de consolar-nos de nossas dores.
  • B prevalece o senso comum de que o tempo é cíclico e relativo, não cabendo arbitrar nada de decisivo em relação a ele.
  • C persiste, do início da história humana aos nossos dias, a ideia de que a passagem do tempo oferece em si mesma uma sensação de segurança.
  • D se atribui aos eventos ritualísticos a propriedade de negar o sentido do tempo como movimento cíclico ou repetitivo.
  • E conceitua-se na física o tempo como um fenômeno complexo, haja vista as perspectivas em disputa.

Há forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:

  • A Entre as várias assertivas do texto figuram, já ao final dele, a de que os antigos ritos e mitos ainda exercem sua força sobre nós.
  • B Reconhecem-se a natureza e a qualidade do tempo segundo as disposições emocionais a que se esteja submetido.
  • C Não hão de se evitar que nossos estados emocionais atuem decisivamente sobre as nossas percepções do tempo.
  • D Tanto nos vem marcando os ritmos do progresso a qualquer custo que nossa compreensão do tempo nunca se contrapõem a eles.
  • E Mesmo as ações da rotina simples, como tomar café ou ir ao trabalho, deixa-se marcar por bem determinada qualificação do tempo.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

  • A podemos nos reassegurar (em parte) com a ideia (3°parágrafo) = somos capazes de nos reassentar (parcialmente) com o conceito.
  • B lhes damos atribuições do senso comum (1° parágrafo) = impingimos-lhes qualidades mais simples.
  • C nossos processos e percepções mentais podem nos pregar peças (1° parágrafo) = nossos preceitos e poderes mentalizados podem nos iludir.
  • D sentidos distintos de tempo se entrecruzam (2° parágrafo) = acepções cronológicas diversas se interpõem.
  • E é ameaçado pela depressão ou pela recessão (3° parágrafo) = é prejudicado pela proeminência ou pelo recolhimento.

Ao caracterizar o que chama de nosso sentido comum do tempo (1° parágrafo), o autor faz ver que

  • A as percepções que experimentamos no tempo da rotina tornam-se uniformes por causa das divisões mecânicas a que o submetemos modernamente.
  • B o modo habitual como entendemos o tempo da rotina impede-nos de reconhecer as ilusórias percepções que advêm dessa compreensão.
  • C os vários sentidos que a física reconhece como atributos do tempo são determinantes para que compreendamos a sucessão da rotina.
  • D a escala temporal que nos permite dividir o tempo em unidades convencionais é decisiva na organização da nossa rotina cotidiana.
  • E a rotina dentro da qual vivemos a nossa divisão do tempo impede em definitivo que reconheçamos as rotinas de outros grupos socais.