Prova do Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) - Médico - Instituto AOCP (2017) - Questões Comentadas

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No texto apresentado, evidencia-se que
  • A como a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa e uma ruim, é correto o posicionamento defendido pelo decreto emitido na França em 1792 que impunha a destruição de monumentos construídos sobre ideais moralmente ruins.
  • B a beleza humana não constitui uma garantia de moral, o que se comprova facilmente pelos inúmeros exemplos de vandalismos e tiranias praticadas por pessoas que foram consideradas esteticamente belas, como é o caso de Hitler.
  • C apesar de a arte e a beleza não constituírem uma garantia de moral é possível por meio dos gostos estéticos opostos separar pessoas constituídas de concepções morais diferentes.
  • D a arte e a beleza que não constituem uma garantia de moral são aquelas expressas apenas em obras pictóricas, como no quadro “A Ilha dos Mortos” e nas pinturas de Hitler.
  • E a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim. Por esse motivo, ao legado artístico que recebemos historicamente, podem estar atreladas condutas de orgulho, preconceito e tirania.
Considerando as informações contidas no texto, é correto afirmar que pela expressão “vandalismo revolucionário” compreende-se
  • A o movimento que, inicialmente, consistia em jogar ao mar os restos artísticos do passado que tornam o navio menos estável e que poderiam causar seu naufrágio.
  • B o movimento isolado de devastação de monumentos históricos chineses pelos guardas vermelhos durante a Revolução cultural.
  • C o movimento, iniciado na França durante a Revolução, que preferia destruir monumentos cuja origem estivesse atrelada a orgulho, preconceito e tirania a expor sua visão ao povo francês.
  • D o movimento específico de destruição dos Budas de Bamiyan, dos séculos 4 e 5, e de destruição dos restos do Templo de Bel, de quase 2.000 anos, praticados, respectivamente pelo Talibã e pelo estado Islâmico.
  • E todo ato de destruição ocasionado por movimentos terroristas com objetivo de demolir símbolos de uma cultura considerada inimiga.
A expressão “Essa proximidade com Hitler [...]” e o advérbio destacado no trecho “A cada vez que volto para [...]” referem-se, respectivamente,
  • A ao fato de o autor do texto compartilhar o gosto pela obra “A ilha dos mortos”, do pintor Arnold Böcklin, com Hitler e à Accademia em Veneza.
  • B ao fato de o autor do texto gostar das aquarelas que foram pintadas por Hitler, uma vez que elas evocam um sentimento trágico, e ao Museu do Louvre.
  • C ao fato de Hitler e Freud compartilharem o gosto pela obra “A ilha dos mortos”, do pintor Arnold Böcklin, uma vez que o primeiro tinha em sua coleção particular uma versão do quadro e o segundo chegou a sonhar com ele e à Accademia em Veneza.
  • D ao fato de o autor do texto, assim como Freud, também sonhar com a obra “A ilha dos mortos”, do pintor Arnold Böcklin, cuja a melhor versão pertenceu a Hitler e ao Museu do Louvre.
  • E ao fato de o autor do texto, além compartilhar o gosto pela obra “A ilha dos mortos”, do pintor Arnold Böcklin, com Hitler, ter comprado uma aquarela do líder nazista oferecida por um jovem artista em Viena e à Accademia em Veneza.
Em relação às palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica” , retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica delas.
  • A fei.u.ra – ad.mi.ssí.vel – com.plex.i.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.
  • B fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.
  • C fei.u.ra – ad.mi.ssí.vel – com.ple.xi.da.de – i.deo. ló.gi.ca.
  • D fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.
  • E fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.plex.i.da.de – i.deo. ló.gica.
A acentuação das palavras “artístico”, “admissível” e “alguém”, retiradas do texto, justifica-se, respectivamente, conforme as regras de acentuação das palavras da língua portuguesa, pois
  • A marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.
  • B marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.
  • C marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.
  • D marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.
  • E marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxítonas terminadas em em ou ens.