Prova do Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx) - Estatístico - VUNESP (2021) - Questões Comentadas

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A respeito do terceiro parágrafo, é correto concluir que as aspas e os dois-pontos, respectivamente,

  • A destacam parecer irrefutável sobre os efeitos do café; introduzem uma suposição.
  • B destacam descobertas a respeito dos efeitos do café; introduzem um contra-argumento.
  • C destacam trecho de estudos de medicina sobre os efeitos do café; introduzem uma retificação.
  • D destacam frase propagandística sobre os efeitos do café; introduzem uma observação irônica.
  • E destacam afirmação do médico de dom João V sobre os efeitos do café; introduzem uma descrição.

Considere o texto.
    Café, chocolate e chá tornaram-se bebidas muito apreciadas quando ________ o açúcar. Já as frutas, alguns estudiosos ________, até então, apenas um remédio; porém, associadas ao açúcar, passaram a saborosas sobremesas.
De acordo com a colocação dos pronomes e com o emprego do sinal indicativo de crase determinados pela norma-padrão, as lacunas desse texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:

  • A se adicionou à elas … haviam considerado-as
  • B se adicionou a elas … haviam considerado-as
  • C se adicionou à elas … as haviam considerado
  • D se adicionou a elas … haviam-nas considerado
  • E se adicionou à elas … haviam-nas considerado

Adotou-se a convenção de dividir o movimento em fases distintas, abrangendo o “bandeirismo defensivo”, o apresamento, o movimento colonizador, as atividades mercenárias e a busca de metais e pedras preciosas. Contudo, apesar dos pretextos e resultados variados que marcaram a trajetória das expedições, a penetração dos sertões sempre girou em torno do mesmo motivo básico. (John M. Monteiro, Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo)
Para Monteiro, esse “motivo básico” das expedições dos bandeirantes foi

  • A a busca pela ampliação constante do território colonial, sempre em acordo com as autoridades portuguesas.
  • B a atuação de guarda-mor das terras coloniais, evitando a formação de potentados locais e destruindo os já formados.
  • C o imperativo crônico da mão de obra indígena para os empreendimentos agrícolas dos paulistas.
  • D o acordo tácito, renovado em períodos irregulares, com as ordens religiosas para controlar os povos indígenas.
  • E o combate persistente aos invasores dos espaços coloniais, caso dos espanhóis ao Sul e dos franceses ao Norte.

As constantes reclamações, não só aquelas publicadas em periódicos da Corte, mas também as diversas cartas e petições enviadas para a Secretaria de Polícia da Província, informavam que os habitantes destes mocambos praticavam frequentes roubos na região, principalmente pirateando barcos, carregados de produtos, que navegavam os rios. Segundo as denúncias, os quilombolas usavam canoas – que mantinham escondidas nos manguezais dos inúmeros riachos afluentes do Iguaçu e Sarapuí — em seus assaltos e, “para evitarem os insultos dos salteadores – [quilombolas], alguns mestres daquelas lanchas têm pactuado com eles, pagando-lhes tributo de carne, farinha, etc.”. As dificuldades alegadas pelas autoridades para destruir os mocambos eram, entre outras, sua localização em regiões pantanosas de difícil acesso e a “conivência” com os quilombolas de comerciantes, taberneiros, cativos das plantações vizinhas, escravos remadores e lavradores. (Flávio dos Santos Gomes, Quilombos do Rio de Janeiro no século XIX. In: Flávio dos Santos Gomes e João José Reis (orgs.), Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil)
A partir do excerto, é correto afirmar que, em geral, as comunidades de escravos fugidos

  • A apresentaram a tendência a um considerável isolamento, condição essencial para a sua preservação, e construíram, dessa forma, espaços autossuficientes na produção de alimentos e outros produtos básicos, como armas feitas com ferro e outros minerais já conhecidos pelos africanos.
  • B organizaram espaços de exploração econômica, com a produção de alimentos e de algodão, matéria-prima básica para a manufatura de vestimentas rústicas direcionadas à parcela mais pobre da população, e estiveram articulados com proprietários rurais que se opunham à ordem política do Império.
  • C tiveram, como um fator central de sobrevivência e autonomia, a sua localização geográfica, com o intuito de proteger-se contra as expedições repressoras e de permanecer em contato com áreas de cultivo, dos pequenos centros de comércio e entrepostos mercantis circunvizinhos.
  • D alargaram a sua influência social por meio de uma série de estratégias voltadas a estabelecer alianças com pequenos e médios proprietários rurais, que eram auxiliados pelos quilombolas na sabotagem econômica dos grandes proprietários de terras com a organização de fugas de escravos.
  • E desenvolveram uma forma de organização política que prescindia da presença de lideranças, cabendo ao coletivo formador do espaço de rebelião o papel de gestor da defesa e do abastecimento de alimentos e armas, que eram obtidos, essencialmente, por meio de saques em espaços urbanos.

Depois de um longo tempo de testes, verificou-se que o procedimento A de recuperação de informação tem uma probabilidade 0,02 de não oferecer uma resposta satisfatória, e o procedimento B de recuperação tem probabilidade 0,01 de não oferecer uma resposta satisfatória. Verificou-se também que a probabilidade de ambos os procedimentos não apresentarem simultaneamente resposta satisfatória é 0,003. A probabilidade de o procedimento A não apresentar resposta satisfatória, dado que o procedimento B apresentou resposta satisfatória, é

  • A 0,0172.
  • B 0,0722.
  • C 0,0195.
  • D 0,0098.
  • E 0,0198.