“Diversos autores afirmam que, em eventos como o 11 de Setembro, a guerra contra o Afeganistão e a invasão do Iraque, a imprensa costuma ser atingida por dois problemas: a dependência das fontes oficiais e o controle de informações por parte dos governos dos países envolvidos nos conflitos (Fontenelle, 2004; Dorneles, 2002). Outros autores acrescentam que, no caso do jornalismo internacional brasileiro, há outra deficiência, a falta de uma rede de correspondentes que tenha acesso direto aos fatos que relata (Steinberger, 2005). Com isso, a cobertura internacional acabaria se tornando, muitas vezes, dependente das agências internacionais de notícias, mesmo nos grandes veículos de comunicação. A possibilidade de escapar à informação homogeneizada estaria no uso dos recursos oferecidos pela rede mundial de computadores (Natali, 2003) e no investimento do jornalismo de análise, que pode ser feito pela Internet ou por telefone (Buarque, 2008).”
O trecho acima faz parte de um trabalho acadêmico que explora o uso da imprensa na cobertura do atentado terrorista às torres gêmeas, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001.
A partir deste trecho, compreende-se que:
- A o papel da impressa na cobertura do atentado do 11 de Setembro foi irrelevante.
- B a rede mundial de computadores dificultou a transmissão de informações em tempo real para todo o mundo.
- C a cobertura internacional de eventos como o 11 de Setembro precisa de ferramentas como a internet para que não ocorra uma homogeneizada de informações.
- D apenas as grandes redes possuem ferramentas necessárias para cobrir eventos de grande porte e interesse internacional.
- E o atentado terrorista do 11 de Setembro não passa de uma construção midiática que podemos denominar como Fakenews.