Leia o artigo a seguir.
Agosto é o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão. Fumar é o principal fator de risco para esta doença e para vários outros tipos de tumores, além de ser responsável por diversas doenças respiratórias e cardiovasculares.
Os problemas de saúde trazidos pelo tabagismo são conhecidos e debatidos há décadas. Muito evoluímos em educação e em tratamento contra a dependência do tabaco. No entanto, um modismo recente, que pretende parecer inofensivo pode representar uma das maiores ameaças para todas as conquistas das políticas antitabagistas: o cigarro eletrônico.
É preciso alertar, conscientizar, informar. O que é um cigarro eletrônico? Em termos bem gerais, trata-se de uma bateria e um recipiente para a nicotina líquida e outros aditivos com sabores, como chocolate, menta, hortelã, entre outros.
Ao consumi-lo, são introduzidas no organismo milhares de substâncias tóxicas, incluindo a nicotina, que causa dependência. Essas substâncias causam mais de 10 tipos de câncer, doenças cardíacas e pulmonares.
Vale lembrar que a “comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009”.
Ao falar dos cigarros eletrônicos, lembrei a proibição, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da fabricação e venda de cigarros com sabor artificial aqui no Brasil, na tentativa de proteger a saúde dos jovens e dificultar a iniciação do vício em cigarro.
Nenhum dispositivo eletrônico para fumar é seguro e, ressalto, sua venda é proibida aqui no país. Além disso, o consumo do cigarro eletrônico também é prejudicial à saúde.
Prevenir é muito mais inteligente e mais barato que remediar. Para não fumar, não comece.
MALUF, Fernando. Câncer de pulmão e o perigo dos cigarros eletrônicos. Forbes Brasil, 15 de agosto de 2022. Disponível em: https://forbes.com.br/forbessaude/2022/08/fernando-maluf-cancer-de-pulmao-eo-perigo-dos-cigarros-eletronicos/. Acesso em: 21 ago. 2022.
De acordo com o texto
- A a utilização de cigarros eletrônicos acarreta menos malefícios à saúde do que o consumo de cigarros comuns.
- B as políticas antitabagistas não consideram os cigarros eletrônicos uma ameaça à conscientização sobre os prejuízos do fumo.
- C o tabagismo pode acarretar o surgimento de diversos tipos de tumores, além de desencadear doenças respiratórias e cardiovasculares.
- D a lei brasileira proíbe o consumo de qualquer tipo de cigarro de nicotina no país para evitar a iniciação do vício em cigarro por parte dos jovens.
- E os sabores dos cigarros eletrônicos disponíveis no mercado foram criados para suavizar os efeitos da nicotina no organismo dos usuários.