Em “Quanto à história, endomingara-se: o lenhador, a lenhadora e suas filhas, a fada, todas essas criaturinhas, nossos semelhantes, tinham adquirido majestade, falava-se de seus farrapos com magnificência; as palavras largavam a sua cor sobre as coisas, transformando as ações em ritos e os acontecimentos em cerimônias.” (2º§), é possível inferir que:
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A A mãe não era mais a produtora do texto e modeladora da realidade nela contida: o texto estava pronto no livro.
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B A história fazia parte do cotidiano do narrador e passou a ser mais impessoal, mais universal na forma que apresentou no livro.
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C A mãe é meramente uma intermediária entre o livro e o narrador; perde sua autonomia de modelar a história reproduzindo apenas a história contada pelo livro.
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D O registro linguístico não era mais coloquial, mas sim formal. A formalidade, ou seja, a convicção das palavras contagiava a história, que evidenciava aspectos mais cerimoniosos.