A leitura atenta permite o entendimento de que se trata de um texto de despedida, por ocasião do falecimento de Cecília Meireles, ocorrido em 9 de novembro de 1964. Das passagens transcritas abaixo, aquela em que NÃO se pode depreender esse entendimento é:
- A “Não há mais um toque de sutileza a acrescentar-lhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes” (1º §).
- B “por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos” (2º §).
- C “Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida” (4º §).
- D “Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim” (3º §).
- E “Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural” (2º §)