" Falantes nativos de português em situações informais de fala utilizam um grande número de marcadores para organizar suas interações e textos orais cotidianos – tais como ‘ahã’, ‘e aí’, ‘daí’ ‘olha’, ‘né’, ‘tipo’, ‘tipo assim’ – funcionado estes marcadores, sobretudo, como articuladores da interação entre os interlocutores. Estes marcadores, amplamente usados na organização do texto conversacional, são comumente chamados de marcadores conversacionais. Para Urbano (2010:93), os marcadores conversacionais são ‘elementos de variada natureza, estrutura, dimensão, complexidade semântico-sintática, aparentemente supérfluos, ou até complicadores, mas de indiscutível significado e importância para qualquer análise de texto oral e para sua boa e cabal compreensão’.”
(Disponível em http://www.siple.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293:a-utilizacao-de-marcadores-conversacionaispor-aprendentes-chineses-de-ple&catid=69:edicao-6&Itemid=112. Acesso em: 10 set 2016.)
Considerando as informações anteriormente mencionadas, assinale a passagem que apresenta um marcador conversacional muito comum, amplamente utilizado na linguagem falada.
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A “Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais!” (6º§)
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B "'Vou viajar amanhã’. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em ‘Viajarei amanhã’, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.” (5º§)
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C “Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.” (6º§)
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D “Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta.” (1º§)