As doenças transmissíveis eram a principal causa de morte nas capitais brasileiras na década de 1930, respondendo por mais de um terço dos óbitos registrados nesses locais, percentual provavelmente muito inferior ao da área rural, da qual não se tem registros adequados. Para essas doenças, é necessário o fortalecimento de novas estratégias, recentemente adotadas, que propõem:
- A Ações e investimentos visando centralizar o atendimento e adotar novas formas de garantir a continuidade do tratamento, para diminuir a capacidade de detecção de novos casos e aumentar o percentual de cura.
- B Uma estreita associação com causas ambientais, sociais e econômicas, com alteração do quadro de morbimortalidade, dando a impressão de que essas doenças não estariam todas extintas ou próximas disso, quadro não verdadeiro nem no Brasil nem mesmo em países mais desenvolvidos.
- C A valorização de produtos originários de atividades extrativistas e um intenso processo de assentamento rural, que provocam deslocamentos de grandes grupos populacionais para o interior, o que leva ao aumento de casos visando a aceleração da cadeia de transmissão.
- D Uma maior integração entre as áreas de prevenção e controle e a rede assistencial, já que o principal foco da ação nesse conjunto de doenças está voltado para o diagnóstico e o tratamento das pessoas doentes, visando à interrupção da cadeia de transmissão.