Prova do Vestibular - VUNESP (2012) - Questões Comentadas

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No segundo parágrafo do texto, empregam-se as aspas no termo “condenado” para

  • A atribuir-lhe um segundo sentido, equivalente a culpado.
  • B reforçar-lhe o sentido contextual, equivalente a predestinado.
  • C marcá-lo com sentido conotativo, equivalente a reprovável.
  • D enfatizar-lhe o sentido denotativo, equivalente a desgraçado.
  • E destituí-lo do sentido literal, equivalente a buliçoso.
Leia os versos de Cesário Verde.

Duas igrejas, num saudoso largo,
Lançam a nódoa negra e fúnebre do clero:
Nelas esfumo um ermo inquisidor severo,
Assim que pela História eu me aventuro e alargo.
(www.astormentas.com)

Em relação à Igreja, o eu lírico assume, nesses versos, uma posição
.
  • A anticlerical.
  • B submissa.
  • C evangelizadora.
  • D saudosista.
  • E ambígua.

Levando em conta o contexto em que floresceu a literatura romântica, as informações textuais refletem, com

  • A ufanismo, uma vida social de bem-aventurança.
  • B desprezo, a cultura de uma sociedade poderosa.
  • C entusiasmo, uma sociedade frívola e hipócrita.
  • D nostalgia, os valores de uma sociedade decadente.
  • E amenidade, uma visão otimista da realidade social.
Leia o poema Prece, de Fernando Pessoa.
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem – ou desgraça ou ânsia –,
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância –
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
(Fernando Pessoa. Mensagem, 1995.)

Extraído do livro Mensagem, o poema pode ser considerado nacionalista, na medida em que o eu lírico
  • A apresenta Portugal como uma nação decadente, que não faz jus ao seu passado de heroísmo e glórias.
  • B inspira-se no passado de heroísmo do povo português que, no presente, já não acredita na sua história.
  • C busca reviver o sonho de uma da nação grandiosa, cantando um Portugal almejado por seus feitos gloriosos.
  • D reconhece o desejo de o povo português glorificar seus heróis, o que não foi possível até o seu presente.
  • E descreve o Portugal de seu tempo como uma nação gloriosa e marcada por histórias de heroísmo.