Prova da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia - Auditor Fiscal - FCC (2019) - Questões Comentadas

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No Sistema de Contas Nacionais do Brasil, a mensuração da Formação Bruta de Capital Fixo

  • A considera os ativos fixos utilizados repetida ou continuamente em processos de produção por mais de um ano, ativos esses que são equivalentes ao total de ativos tangíveis.
  • B tem no Balanço Patrimonial do Banco Central do Brasil a fonte do conjunto de informações necessárias para a estimativa da contribuição das empresas financeiras, que representam as unidades institucionais residentes que se dedicam principalmente a prestar serviços financeiros.
  • C apura a ampliação da capacidade produtiva da economia por meio de indicadores do fortalecimento do poder de consumo das unidades institucionais residentes.
  • D se baseia, para o setor Governo Geral, no levantamento das despesas de investimentos informadas nos planos de contas dos Balanços Orçamentários dos diferentes níveis de governo, sendo que para os Governos Estaduais uma fonte utilizada é a Execução Orçamentária dos Estados.
  • E reflete, para o setor Famílias, as projeções da renda a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dentre os números divulgados pelo Banco Central do Brasil para o Balanço de Pagamentos do país, para o ano de 2018, temos a seguinte abertura de dados da Conta Financeira, em US$ bilhões:
Investimento direto no exterior 14,0 Investimento direto no país 88,3 Investimento em carteira - ativos 3,4 Investimento em carteira - passivos (-) 8,4 Derivativos - ativos e passivos 2,8 Outros investimentos - ativos 54,4 Outros investimentos - passivos 5,8 Ativos de reserva 2,9


Considerando que, para contas de ativo e de passivo, + significa aumento de estoque e (-) redução de estoque, a Conta Financeira em 2018, em US$ bilhões, foi de

  • A (-) 8,2.
  • B (-) 140,3.
  • C 134,8.
  • D 123,5.
  • E (-) 25,0.

Sob o modelo IS-LM e uma demanda por moeda infinitamente inelástica em relação à taxa de juros, a autoridade de um país com economia fechada, ao pretender expandir a renda,

  • A enfrentará a chamada armadilha da liquidez.
  • B atingirá plenamente seu objetivo por meio da política fiscal contracionista.
  • C não poderá contar com a política fiscal.
  • D terá eficácia com uma política monetária contracionista.
  • E terá sucesso se expandir os gastos públicos.

Em artigo recente na imprensa, o Economista André Lara Resende diz que a macroeconomia está em crise. Ao apontar os pilares de um novo paradigma, afirma que Desde os anos 1990, sabe-se que os bancos centrais não controlam a quantidade de moeda, nenhum dos chamados 'agregados monetários’, mas sim a taxa de juros. O principal instrumento de que dispõe o Banco Central para o controle da demanda agregada é a taxa básica de juros. (Valor Econômico, 08/03/2019)
É correto relacionar essa afirmação

  • A à convicção do autor de que a inflação é resultado direto da quantidade de moeda em circulação na economia.
  • B à ideia de que a taxa básica de juros deveria ser utilizada para todos os contratos entre os agentes econômicos.
  • C ao insucesso do modelo de metas de inflação em diferentes países.
  • D aos obstáculos à emissão de moeda pelos bancos centrais, como consequência direta do avanço das criptomoedas eletrônicas.
  • E à ineficácia da prática de políticas monetárias quantitativistas.

Ao se decidir por uma política cambial, deve-se ter em conta que em um regime de câmbio fixo

  • A as reservas internacionais tornam-se irrelevantes para o sucesso da política.
  • B a adoção do crawling peg contribui para a manutenção do câmbio real.
  • C a responsabilidade pela manutenção da taxa de câmbio recai sobre os agentes econômicos privados.
  • D os preços internacionais se tornam relevante fator de transmissão para a inflação interna.
  • E as operações de câmbio são realizadas de forma centralizada, entre os bancos e o Banco Central.