Prova da Secretaria de Estado de Administração do Amapá (SEAD-AP) - Analista de Finanças e Controle - FCC (2018) - Questões Comentadas

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No primeiro parágrafo, ao falar sobre escritores, o autor considera a distinção que há entre aqueles que

  • A perseveram sem sucesso em seu ofício e os que se impõem ao seu público valendo-se da generosidade deste.
  • B triunfam pela audácia, mesmo quando sem talento, e os que atingem sucesso relativo na continuidade teimosa de seu trabalho.
  • C fazem sucesso em meio aos seus pares e os que, por obra do talento maior, conquistam logo o acolhimento de um grande público.
  • D são reconhecidos por força de qualidades inatas e os que, como é o seu caso, se impõem pela força de um irresistível talento.
  • E impõem a todos, audaciosamente, seu talento natural e os que se afirmam entre seus pares porque perseveram em seu ofício.

No segmento no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade, no contexto do 2° parágrafo, fica estabelecida uma oposição entre

  • A a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais.
  • B a fragilidade dos desejos mais pessoais e os impulsos que nos chamam da vida exterior.
  • C a ilusão dos desejos dados como profundos e a força do que o destino já planejou para cada um.
  • D os bloqueios da nossa personalidade profunda e a forma pela qual os desejos se mostram superficiais.
  • E a força imperiosa dos desejos manifestos e o pouco controle que sobre eles tem a personalidade oculta.

No terceiro parágrafo, confessa o autor que sua atividade como crítico de teatro

  • A deveu-se sobretudo à força insuspeita de uma vocação autêntica que ele sempre reprimira.
  • B manifestou-se por uma circunstância fortuita, mas acabou por se estabelecer de modo definitivo.
  • C acabou por substituir sua vocação real, que ele exercitou temporariamente no magistério.
  • D foi motivada principalmente pela situação humilhante em que se encontrava o teatro nacional.
  • E nasceu por iniciativa de terceiros, que o convocaram para sanar os equívocos do teatro brasileiro.

É clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A Desde sua meninice confiava o autor de que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações.
  • B Ensinando filosofia, a despeito de não tirar proveito de Kant e Aristóteles, cujas obras ensinava, nem por isso excluiu-se no autor o prazer com que lhes aquiescia.
  • C Sem falsa modéstia, o autor não hesita em reconhecer que contribuiu para a tarefa de situar com maior dignidade o teatro brasileiro em nosso cenário cultural.
  • D Lembra-nos o texto que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros.
  • E Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral.

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado em:

  • A Não (faltar) ao autor, a despeito de suas vocações aparentes, bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional.
  • B Quando a alguém não (ocorrer) atender seus impulsos primeiros, é possível que venha a atender sua vocação essencial.
  • C Diante das condições que (atravessar), naqueles anos, o teatro nacional, não hesitou o autor em buscar redimi-lo.
  • D Seria preciso que o (recomendar) amigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho.
  • E Aos alunos de colégio (brindar) o professor com suas aulas sobre Kant e Aristóteles, de modo modesto, segundo ele mesmo confessa.