Prova da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU-ES) - Professor - Matemática - FCC (2022) - Questões Comentadas

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Para encorajar a autonomia em crianças frequentando a pré-escola, os professores devem

  • A sugerir jogos competitivos, incentivando-as a darem o melhor de si mesmas para vencer os colegas.
  • B favorecer situações em que elas possam selecionar sua própria atividade, incentivando-as a nelas se aterem.
  • C esclarecer os erros cometidos por elas, para que possam, depois, refazer os problemas apontados sozinhas.
  • D evitar o uso de fantasias e adereços no jogo simbólico, já que estes impõem um enredo fixo, que as prende no aqui e agora.
  • E promover o envolvimento no que estão fazendo, mas sem deixar que continuem na atividade por mais tempo, caso o queiram.

Segundo Vygotsky, o desenvolvimento dos alunos ocorre, em seus vários aspectos (como o afetivo e o cognitivo, por exemplo), sobretudo em razão

  • A das interações sociais das crianças com alguém, adultos ou crianças, mais experiente da cultura.
  • B da exposição a aulas bem estruturadas, nas quais as ideias centrais são bem ilustradas.
  • C da ação da escola, porque as famílias são muito desiguais em termos de escolaridade formal.
  • D da família, que assiste e dá apoio à criança para se desenvolver integralmente.
  • E do enfrentamento dos desajuste emocionais encontrados em cada estádio de desenvolvimento.

O cérebro e a aprendizagem estão intimamente relacionados, de modo que é necessário ao professor entender que

  • A o cérebro é plástico, de modo que diversificar e enriquecer o ambiente não significa promover o desenvolvimento cognitivo: diante de um meio material e socialmente carente, o cérebro ajusta-se às circunstâncias e assegura o adequado desenvolvimento intelectual.
  • B as dificuldades de aprendizagem têm origem neurológica, de modo que testes neurológicos são sempre recomendados, ao passo que se mostra contraproducente centrar-se na observação da conduta infantil para impulsionar o desenvolvimento cognitivo.
  • C o cérebro, por si só, determina o desenvolvimento da cognição, de modo que o processo de refletir e pensar sobre o real precisa se embasar mais nele do que no ambiente físico e social em que se vive, para que a escola cumpra sua função de promover a aprendizagem.
  • D muitas das funções cognitivas são diferenciadas por se associarem a diferentes partes do cérebro, levando os alunos a terem preferência por certos modos de processamento cognitivo (visual ou verbal, por exemplo) e a tirarem deles diferentes proveitos.
  • E o cérebro, muito valorizado atualmente, tem sido considerado como o principal fator que leva situações complexas a serem tomadas como simples, como as que inspiram preconceitos e discriminação, ensejando condutas incompatíveis com o desenvolvimento cognitivo.

A professora organiza o espaço da sala de aula conforme sua ação e intenção pedagógica. Durante as aulas acompanhadas percebemos a preferência pela disposição das mesas em forma de U, privilegiando, por um lado, o trabalho coletivo em grande grupo, mas também possibilitando a realização de intervenções individuais. Também houve o agrupamento dos alunos em duplas, trios ou quartetos, para motivar a interação e o auxílio mútuo entre eles [...]. Outra forma recorrente de organização do espaço, na prática pedagógica examinada, são as rodas para conversa ou para leitura. 


(Extraído do estudo de Piccoli, 2009)


Esse relato retrata diferentes formas de organização do espaço da classe e das interações que podem favorecer:   


I. O controle da indisciplina evitando conversas paralelas que não estejam relacionadas à aula e a má conduta. 

 

II. O desenvolvimento de habilidades para atuar em equipe (colaboração, conversação, diálogo, autonomia, corresponsabilidade etc.).   


III. O atendimento aos alunos e grupos que mais necessitam de apoio tendo em vista garantir aprendizagens equitativas.   


Está correto o que se afirma APENAS em 

  • A I.
  • B II.
  • C III.
  • D I e III.
  • E II e III.

Pesquisas sobre o processo de ensino aprendizagem mostram que o fato de o professor avaliar os alunos frequentemente e por meio de estratégias variadas favorece o aprendizado. Ressaltam o valor de se aplicar instrumentos de avaliação com regularidade, inclusive em forma de tarefas, brincadeiras, pois eles têm o potencial de estimular o aprendizado dos alunos na medida em que exige deles um esforço. Há também evidências de que quando o professor fornece feedbacks frequentes e específicos relacionados aos objetivos de aprendizagem, indicando aos alunos o que devem fazer para melhorar, influencia positivamente no desempenho dos estudantes.
Logo, a função básica da avaliação é 

  • A aferir o conhecimento de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais por meio de instrumentos como provas, tarefas, trabalhos etc.
  • B decidir sobre aprovação e reprovação do aluno com base no desempenho obtido nos instrumentos de avaliação, definindo assim a sua progressão vertical.
  • C impulsionar a aprendizagem do aluno na medida em que tem o potencial de propiciar a autocompreensão, motivar o crescimento e aprofundar a aprendizagem.
  • D verificar os níveis de motivação, interesse, iniciativa e atitudes do aluno com relação às tarefas, trabalhos e provas e às situações de feedback promovidas pelo professor.
  • E fazer um diagnóstico, a partir da aplicação de instrumentos de avaliação, sobre as possibilidades de o aluno progredir ou não na disciplina.