O texto abaixo, fragmento de editorial da revista Veja (18/08/04), serve de base para a questão a seguir. Em sua Ética a Nicômaco, o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) produziu a definição clássica do papel da imprensa. “Alguns poucos cidadãos adquirem o poder de fazer políticas públicas. Todos, porém, têm o direito de criticá-las”, escreveu o famoso discípulo de Platão. A sabedoria de Aristóteles está principalmente em ter estabelecido que os governos e seus críticos, embora façam parte da mesma sociedade, ocupam nela esferas inteiramente diferentes. Os primeiros têm o poder. Os segundos, o direito. Por essa razão, a qualidade da imprensa deve ser sempre medida por seu grau de independência nas relações com os governos. Estes são tanto melhores quanto mais preservam a liberdade de seus críticos. [...]
Assinale a alternativa VERDADEIRA.
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A No segmento Os segundos, o direito, houve omissão da forma verbal têm, fato que comprometeu a clareza da informação.
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B A frase que está entre aspas, por ser uma citação literal, deveria ter sido colocada em parágrafo diferente, ou seja, separada da frase inicial.
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C As aspas empregadas no texto podem ser substituídas por travessões.
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D O conectivo embora pode ser substituído por mesmo que, sem necessidade de ajuste na forma do verbo fazer.
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E O conectivo porém (usado na citação) pode ser substituído por portanto sem haver comprometimento de sentido entre os segmentos relacionados pelo conectivo.