Prova do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) - Analista Judiciário - FGV (2014) - Questões Comentadas

Limpar Busca

“Todos queremos viver em liberdade e procuramos construir caminhos para alcançar esse propósito.”
Nesse primeiro período do texto 1, o autor resume um projeto de vida para o homem; nesse projeto, o único elemento inadequadamente definido é:

  • A agentes da ação: o autor e seus leitores;
  • B motivação da ação: desejo de viver livremente;
  • C ação: construção de caminhos;
  • D finalidade da ação: alcançar a liberdade;
  • E meio da ação: procurar construir caminhos.

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.

O texto 1 nos diz que Jaime Lerner cunhou uma frase “premonitória”; esse termo significa que a frase criada:

  • A prevê algo que está por ocorrer;
  • B traz uma ameaça para o mundo futuro;
  • C indica o caminho para a solução de um problema;
  • D mostra algo que já é do conhecimento de todos;
  • E antecipa a revelação de algo espantoso.

“Observemos essa explosão do real em múltiplas possibilidades”; no contexto em que está inserido (texto 1), o segmento tem função de:

  • A ordem;
  • B conselho;
  • C advertência;
  • D apelo;
  • E ironia.

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.

No primeiro parágrafo do texto 1, o segundo período exerce a função textual de:

  • A questionar a validade da afirmação anterior;
  • B mostrar as possíveis falhas do raciocínio humano;
  • C demonstrar o valor da premonição proferida;
  • D corrigir a afirmação do arquiteto Jaime Lerner;
  • E introduzir os leitores na discussão do tema.

Na frase “Todos queremos viver em liberdade”, o exemplo de concordância verbal em “Todos queremos” se repete na seguinte frase:

  • A Não são criativos todos os brasileiros;
  • B Os candidatos estamos preocupados com a prova;
  • C V. Ex a . parece entristecido;
  • D Todos nós desejamos a liberdade;
  • E A gente não deseja mais viver.