Prova do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG) - Comunicação Social - FUMARC (2012) - Questões Comentadas

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Esta questão foi anulada pela banca organizadora.

TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Observe o trecho a seguir, transcrito do Texto II.
“Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos. Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. (...)”
Considere as seguintes afrmações:
I. Ocorre nesse fragmento uma personificação da cidade de Nadópolis.
II. O adjetivo “pomposo” aufere à Nadópolis uma expressão de nobreza.
III. O advérbio negativo vem trazer a recusa da pompa destinada a Nadópolis.
IV. A expressão “mesmo” assume função adverbial de intensidade em relação ao adjetivo “antipática”.
Está correto APENAS o que se afirma em:

  • A I e II.
  • B II,III e IV.
  • C I,II e IV.
  • D I,II,IV.

Leia as informações abaixo:

I. O nome da cidade é Nadópolis.
II. A população da cidade a respeita muito.

O elemento de ligação MAIS adequado para reunir, na mesma sequência, os pensamentos, é:

  • A onde.
  • B que.
  • C cuja.
  • D quanto.

A frase que encabeça o título está

  • A inteligível, porque a ordem de colocação das palavras permite identificar-lhes a função sintática.
  • B incorreta, porque não traz determinante junto do substantivo.
  • C ambígua, porque nela ocorrem simultaneamente dois verbos.
  • D correta, porque as três palavras que a compõem pertencem à mesma classe gramatical.

Em “É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população”, a palavra assinalada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, por:

  • A Exceto
  • B Mas sim
  • C Portanto
  • D Até porque

Assinale a única alternativa CORRETA

  • A Na frase “permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor”, o sinal de crase foi usado inadequadamente antes de palavras femininas no plural.
  • B Em “Não se discute”, ocorre a próclise, mas admite-se também o uso do pronome posposto ao verbo, como em “Não discute-se”.
  • C A oração relativa “que briga por seus direitos” (§ 3) restringe o significado do vocábulo “nação”.
  • D A palavra “porque” na frase “porque lutou muito para isso” (§ 1) pode ser utilizada com a mesma grafia na introdução de uma frase interrogativa.