Prova do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região - Rio de Janeiro - Arquivologista - FCC (2011) - Questões Comentadas

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os tempos humanos da memória, essa antimatéria que pode
num átimo
reacender o que na matéria
se apagara para sempre

Sobre os versos acima é INCORRETO afirmar:

  • A tempos humanos da memória equivale a tempos humanos memorativos.
  • B pode [...] reacender significa tem a capacidade de novamente acender.
  • C antimatéria é o termo com que o poeta se refere à memória humana.
  • D se apagara para sempre equivale a havia para sempre se apagado.
  • E num átimo significa rapidamente ou num abrir e fechar de olhos.

Considerando que o fragmento do poema, organizado em versos e estrofes, seja reorganizado em um parágrafo em prosa, aquele que apresenta pontuação inteiramente adequada é:

  • A E a galáxia urbana tem, como as outras cósmicas, insondáveis labirintos de espaços, e tempos e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria, que pode num átimo, reacender o que na matéria se apagara para sempre: assim, a cidade girando, arrasta em seu giro pânicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ...
  • B E a galáxia urbana tem, como as outras, cósmicas, insondáveis labirintos de espaços e tempos, e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria que pode, num átimo, reacender o que na matéria se apagara para sempre. Assim, a cidade girando arrasta em seu giro pânicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ...
  • C E a galáxia urbana, tem como as outras cósmicas, insondáveis labirintos de espaços e tempos e, mais os tempos, humanos da memória: essa antimatéria que pode, num átimo reacender, o que na matéria se apagara para sempre. Assim a cidade, girando, arrasta em seu giro: pânicos, destinos, desatinos, risos, choros luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ...
  • D E a galáxia urbana tem: como as outras, cósmicas, insondáveis labirintos, de espaços e tempos; e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria, que pode num átimo reacender o que, na matéria, se apagara para sempre; assim a cidade girando, arrasta em seu giro, pânicos, destinos, desatinos, risos, choros, luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo ...
  • E E a galáxia urbana tem como as outras cósmicas, insondáveis labirintos de espaços e tempos e mais os tempos humanos, da memória - essa antimatéria que pode num átimo, reacender o que na matéria se apagara para sempre. Assim, a cidade girando arrasta em seu giro pânicos, destinos, desatinos, risos, choros luzi-luzindo, nos cômodos sombrios,da Urca, da Tijuca, do Flamengo ...

Considerando-se o teor do texto, é correto afirmar:

  • A Trata-se de um texto opinativo, em que o autor, apoiando-se em teorias e oferecendo exemplos de sucesso, tece comentários a respeito da relação entre liberdade e desenvolvimento econômico.
  • B Há crítica em relação ao papel desempenhado na economia de alguns países por proposições hipo- téticas de poetas e economistas sob influência de escolas estrangeiras.
  • C No 2° parágrafo encontra-se defesa por inteiro da opinião do economista austríaco, em flagrante con- tradição com a observação de que ele havia se en- ganado, como consta do 1° parágrafo.
  • D O título se volta para a comprovação da tese do poeta inglês de que o desenvolvimento econômico de uma nação se associa inequivocamente à raciona- lidade de seus cidadãos.
  • E O autor se baseia em opiniões polêmicas de defen- sores da liberdade de expressão para enaltecer a política colonialista de ingleses e de norte-america- nos, entre os séculos XVII e XX.

A última frase do texto

  • A vem confirmar a opinião do autor de que a liberdade se impôs na Inglaterra e nos Estados Unidos por ser decorrente do desenvolvimento econômico dessas nações.
  • B comprova o equívoco cometido pelo economista austríaco, pois liberdade de expressão e sucesso econômico são conceitos que se encontram em campos diferenciados da atividade humana.
  • C pretende demonstrar que o espírito crítico, ainda que associado à liberdade de expressão, nem sempre se mostra suficiente para garantir a estabilidade econômica de uma grande nação.
  • D constitui um fecho coerente de todo o desenvolvi- mento, com base na defesa da capacidade de discernimento dos seres humanos e da importância da liberdade para o sucesso da economia.
  • E conclui objetivamente a teoria, exposta por Ludwig von Mises e complementada pelo poeta John Milton, de que a origem e a importância da liberdade, bem como os valores dela decorrentes, pertencem ao terreno da economia.

O segmento isolado por travessões, no 2° parágrafo, denota

  • A referência ao caminho preconizado por Milton, que permitiu também o avanço econômico dos Estados Unidos.
  • B ressalva em relação às informações apresentadas, ao opor-se, pelo sentido, à expressão que o antecede, Primeira Emenda à Constituição.
  • C introdução no contexto de uma aparente incoerência, pois, apesar do que consta da Constituição americana, os Estados Unidos assumiram o primeiro posto no século XX, ultrapassando a Inglaterra.
  • D confirmação da hipótese de Ludwig von Mises de que a liberdade não é um artigo de luxo, um bem etéreo, desconectado da economia.
  • E explicitação, por meio de enumeração, do que consta da Primeira Emenda à Constituição, referida no texto