Prova do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região - Maranhão - Biblioteconomista - FCC (2014) - Questões Comentadas

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O primeiro e o segundo parágrafos estabelecem entre si uma relação de

  • A causa e efeito, uma vez que das convicções expressas no primeiro resultam, como consequência natural, as expostas no segundo.
  • B de complementaridade, pois o que se afirma no segundo ajuda a compreender a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro.
  • C inteira independência, pois o tema do primeiro não se espelha no segundo, já que o autor do texto quer apenas enumerar diferentes estilos.
  • D contraposição, pois a perspectiva de valor adotada no primeiro é confrontada com outra que a relativiza e nega no segundo.
  • E similitude, pois são ligeiras as variações do argumento central que ambos sustentam em relação à utilidade e à necessidade dos prefácios.

Considere as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a assertiva o prefácio seria um estraga-prazeres traduz o efeito imediato da causa indicada na assertiva os prefácios são textos inúteis.

II. No segundo parágrafo, o autor afirma que vai de encontro à tese defendida no primeiro porque pode ocorrer que um prefácio represente a parte melhor de um livro.

III. No terceiro parágrafo, o autor se vale de uma ocorrência real para demonstrar que o gênio inventivo de escritores iniciantes propicia prefácios igualmente criativos.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

  • A I.
  • B II.
  • C III.
  • D I e II.
  • E II e III.

Ao lado de razões mais pessoais, marcadas por alguma subjetividade, o autor indica, como prova objetiva da utilidade de certos prefácios, o fato de que

  • A Machado de Assis os julgava obras-primas pelo poder de alta concisão de que seriam capazes.
  • B eles antecipam, para o leitor mais desavisado, alguns fragmentos essenciais à compreensão do texto principal.
  • C algumas bibliografias valorizam-nos de modo especial, em detrimento do texto principal do livro.
  • D as apresentações da poesia de Cecília Meireles faziam ver tanto a beleza dos poemas como a da escritora.
  • E os prefaciadores são escolhidos a partir de um critério inteiramente idôneo, o que impede favoritismos.

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A Ao contrário dos que consideram os prefácios tão inúteis quanto inconvenientes, o autor julga que muitas dessas apresentações são mais atraentes e substanciosas do que o texto principal.
  • B Embora hajam apresentações bem realizadas de livros, é indiscutível que boa parte delas primem pela inutilidade, inconveniência ou mesmo assumam o caráter de um estraga-prazeres.
  • C Há discordâncias quanto ao valor ou não dos prefácios, uma vez que alguns concordam com seu intento esclarecedor, ao passo que outros o negam, em razão de argumentos não valorativos.
  • D O autor acredita de que a maioria dos prefácios pode mesmo carecer de valor, ainda que em muitos casos, ao contrário, se estabelece uma utilidade insuspeita que chega a valorizá-lo mais que à obra.
  • E Não seria bom para um escritor, que viesse a ter como autor de seu prefácio um colega mais talentoso, tanto que isso poderia acarretar, nas bibliografias, uma importância exclusiva para o texto introdutório.

Transpondo-se para a voz passiva a frase vou glosar uma observação de Machado de Assis, a forma verbal resultante deverá ser

  • A terei glosado
  • B seria glosada
  • C haverá de ser glosada
  • D será glosada
  • E terá sido glosada