A vida é uma tapeçaria que elaboramos, enquanto somos urdidos dentro dela. Aqui e ali podemos escolher alguns fios, um tom, a espessura certa, ou até colaborar no desenho.
Linhas de bordado podem ser cordas que amarram ou rédeas que se deixam manejar: nem sempre compreendemos a hora certa ou o jeito de as segurarmos. Nem todos somos bons condutores; ou não nos explicaram direito qual o desenho a seguir, nem qual a dose de liberdade que podíamos – com todos os riscos – assumir.
O texto aponta para
Linhas de bordado podem ser cordas que amarram ou rédeas que se deixam manejar: nem sempre compreendemos a hora certa ou o jeito de as segurarmos. Nem todos somos bons condutores; ou não nos explicaram direito qual o desenho a seguir, nem qual a dose de liberdade que podíamos – com todos os riscos – assumir.
(LUFT, L. O rio do meio. São Paulo: Mandarim, 1997, 3. ed, p. 105)
O texto aponta para
- A a liberdade do ser humano em estabelecer os rumos de sua própria vida, sem deixar de reconhecer a existência de limites e dificuldades nesse direcionamento.
- B os conflitos que aparecem durante as primeiras fases da vida de uma pessoa, impedindo-a de se transformar num adulto consciente e capaz de resolver seus próprios problemas.
- C as falhas de uma formação inadequada a que estão sujeitos os seres humanos, impossibilitando-lhes um direcionamento dos rumos de sua vida segundo parâmetros socialmente aceitáveis.
- D o pleno desenvolvimento de potencialidades atingido por algumas pessoas, ainda que elas estejam subordinadas a estruturas sociais preestabelecidas.
- E o papel das normas sociais aceitas pelo grupo na determinação da vontade de cada um em relação aos objetivos de sua própria vida, normas que sempre preponderam sobre decisões de cunho pessoal.