Niketche é o nome de uma dança executada em ritos de iniciação sexual das jovens em algumas regiões de Moçambique. No contexto do romance, a apropriação da dança pela autora pode ser entendida como uma subversão de sentidos.
Essa subversão está melhor exemplificada no seguinte fragmento:
Essa subversão está melhor exemplificada no seguinte fragmento:
- A No coração da noite residem os sonhos. Umas vezes são coloridos como as flores. Outras, pássaros negros dançando nas trevas como fantasmas. (cap. 1)
- B Fazem fofocas. Falam nos ouvidos umas das outras e mandam risinhos de troça. Comem, bebem e dançam. (cap. 14)
- C Só o Tony é que não deu pela mudança. Está na dança de homem, onde tudo é permitido. (cap. 36)
- D A cantar e a dançar, construiremos escolas com alicerces de pedra, onde aprenderemos a escrever e a ler as linhas do nosso destino. (cap. 39)