Prova do - UFAC (2011) - Questões Comentadas

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A oração “que podem ajudar no combate ao aquecimento global” deve ser classificada como:

  • A Oração coordenada sindética aditiva.
  • B Oração coordenada assindética.
  • C Oração subordinada substantiva.
  • D Oração subordinada adjetiva.
  • E Oração subordinada adverbial.

Na imagem abaixo, você visualiza uma urna eletrônica brasileira. Com a sua utilização, a Justiça Eleitoral faz a propaganda, conscientizando a população da importância de participar das votações. Além da segurança da urna, um dos argumentos empregados é a associação do ato de votar ao exercício de cidadania, dentro de uma sociedade democrática. Ao analisarmos o conceito de cidadania e a representação política eleitoral, ao longo da História, percebemos que:

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

  • A Para os gregos de Atenas, a cidadania era restrita aos homens atenienses livres que fossem filhos de pai e mãe atenienses.
  • B Os conceitos de cidadão e eleitor no Brasil são idênticos desde o período colonial, ou seja, o sufrágio é universal para todos os brasileiros maiores de 16 (dezesseis) anos de idade.
  • C Na América Colonial Inglesa, a participação eleitoral era vinculada à categoria de “homens bons”, que exerciam funções nos chamados “senados das câmaras”.
  • D Com a Constituição de 1787 dos Estados Unidos da América, se criou uma República Federativa Presidencialista, com voto direto, não censitário, sem restrições de sexo, renda ou etnia.
  • E Na Monarquia Romana, os Senadores eram escolhidos entre bárbaros e plebeus.

Pela leitura dos fragmentos dessa reportagem, podemos depreender que o assunto nela tratado refere-se à relação homem e meio ambiente, fato que também faz parte de uma das seguintes obras da Literatura Brasileira:

  • A Vidas secas, de Graciliano Ramos.
  • B Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
  • C Álbum de família, de Nelson Rodrigues.
  • D José, de Carlos Drummond de Andrade.
  • E Uma galinha, de Clarice Lispector.

Com a leitura dos dois textos seguintes, que analisam a escravidão, fica demonstrado que:
Texto I

“Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao dia, à inocência, a virgindade; já a cor preta representava a noite, osdemônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente inferiores e propensos à escravidão [...]”

AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008, p.199.

Texto II
“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’ - ao que eu retorquia: - ‘Cala a boca, besta!’ ”

ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008, p.62.

  • A No texto I, apresenta-se o etnocentrismo como elemento de justificação do tráfico negreiro. Ao passo que no texto II, demonstram-se as relações de dominação dos escravos dentro dos espaços domésticos brasileiros durante o período imperial.
  • B A chegada dos portugueses à África, no século XV, foi pontuada por um estranhamento cultural, religioso e físico, marcado no texto I. Enquanto que no século XVI, no período imperial brasileiro, de que trata o texto II, ocorria plena e pacífica integração social entre negros e brancos.
  • C Ambos os textos pontuam os estranhamentos culturais entre brancos europeus e negros afrobrasileiros, que culminaram com a substituição total do trabalho de escravos africanos pela força de trabalho dos “negros da terra”.
  • D O texto I expõe perspectivas eurocêntricas, em que se justifica a escravidão do africano por ser diferente do branco europeu. Idéia que é retomada no texto II, na obra de Machado de Assis, que apresenta o defunto narrador como abolicionista.
  • E Tanto no texto I, quanto no texto II, percebe-se a preocupação dos autores em expor os tratamentos respeitosos a que eram submetidos os povos com características físicas e culturais diferentes dos europeus.

Segundo o cientista Klaus Lackner: “O mundo produz cerca de 70 milhões de carros por ano, quer dizer, a produção de unidades neste patamar é certamente possível e também existe espaço suficiente no mundo para instalar as máquinas.”

Ao argumentar sobre a viabilidade da produção de árvores artificiais, o cientista busca:

  • A Demonstrar que a produção de carros é excessiva.
  • B Mostrar que o aquecimento global é nocivo a todos.
  • C Apontar os efeitos nocivos do dióxido de carbono.
  • D Demonstrar que, se podemos produzir milhões de carros, também poderemos produzir milhões de árvores artificiais.
  • E Demonstrar que a árvore artificial seria responsável por toda retirada de CO2 da atmosfera.