A descrição da natureza constitui recurso estético que contribui para integrar as personagens aos ambientes onde vivem.
Em “Sarapalha”, de Guimarães Rosa, essa integração e também a humanização da natureza com Argemiro expressa-se na seguinte alternativa:
- A “Há um frêmito nos caules rosados da erva-de-sapo. A erva-de-anum crispa as folhas, longas, como folhas de mangueira.”
- B “O começo do acesso é bom, é gostoso: é a única coisa boa que a vida ainda tem. Pára, para tremer. E para pensar. Também.”
- C “Outro grande arrepio. Que frio!... E, no entanto, as árvores estão agora sem sombra, e o sol, se caísse, espetaria no estipe verde do coqueiro.”
- D “Nunca mais? Nunca mais... Ai, meu Deus! Por mim era muito melhor não ter céu nenhum...”