Prova do - UNESPAR (2018) - Questões Comentadas

Limpar Busca

Texto 1:

Accountant Job Application Cover Letter

To,

Bonn, Joseph

Regional Director


All Digital

102, Lake avenue

Torres, Paulo


Dated: 5th of May 2018 Subject: Application for the position of an accountant

Respected Mr. Bonn


This letter is in regards to the job advertisement posted by your organization in MMO magazine concerning to the requirement of a candidate in the position of an accountant for which I am interested and I would like to apply for. I have worked in similar position for five years and my last job was with Aspen Group where I used to prepare accounting statements for the organization, ensuring that balance sheet was tallied, compiling financial information and implementing accounting control procedures. I also had to ensure that accuracy is maintained in all statements and documents and solve any existing accounting discrepancy. I have excellent calculative skills and an eye for detail besides being good at preparing reports and statements. I can assure that my previous work experience is going to benefit your organization.

It would be great if we could meet for an interview round. My resume is enclosed.

Regards, Nataniel Lucas Disponível em https://www.dayjob.com/content/ accountant-cover-letter-example-350.htm. Acessado em 22/10/2018 (adaptado)


O gênero Carta é ainda um meio de comunicação muito usado, sobretudo no mundo do trabalho. Assim, leia a carta de Nataniel Lucas e identifique o tipo de carta e sua finalidade:

  • A Trata-se de uma Carta de Demissão da empresa Aspen Group;
  • B É uma Carta Resposta ao chamado da MMO para uma vaga de emprego;
  • C É uma Carta de Contestação quanto a problemas relacionados ao autor, durante seu trabalho no Aspen Group;
  • D Trata-se de uma Carta de Apresentação para preenchimento de vaga divulgada na revista da empresa;
  • E É uma Carta de Agradecimento pela obtenção da vaga anunciada de Contador na empresa MMO.

Texto 2:

Are LED lights making us ill?

By Lucy Jones


Over the last decade, much of Europe and the US have changed the way they illuminate city and town streets. They have replaced high-energy sodium bulbs (the warmer, yellow ones) with energy-saving LED bulbs (with a blue light emitting diode, which can feel harsh in comparison). As well as street lights, most of us are exposed to blue light through smartphones, computers, TVs, and in the home.

The World Journal of Biological Psychiatry published a paper that warned of the potential effects of LED lighting on mental illness. It raised concerns about the influence of blue light on sleep, other circadian-mediated symptoms, use of digital healthcare apps and devices, and the higher sensitivity of teenagers to blue light. Specifically, the researchers are concerned about the relationship between light exposure and the occurrence of manic and mixed symptoms in bipolar disorder, having adverse effects on manic states and the sleep-wake cycle. For example, the use of smartphones or computers by those people before bed could have a bad effect on their sleep, circadian rhythms and health.

Studies of the impact of blue light on healthy adults show it inhibits melatonin secretion which disrupts sleep and can affect quality of life, physical and mental health and susceptibility to illness.

Previous studies of sleep disorders in children and adolescents show a clear and consistent relationship between sleep disorders and frequency of digital device usage.

Currently, the National Sleep Foundation guidelines suggest not using technology 30 minutes before bed and removing technology for the bedroom. However, there are currently no specific guidelines for people with an underlying mental illness or sensitivity to circadian disruption.

As LED technology has rapidly spread across the globe, the focus has been on the visual element and the energysaving element. Now, scientists, health professionals and the LED industry are working to minimise the blue light in LEDs and create customisable lights that won’t harm those suffering from psychiatric disorders.

Disponível em https://www.bbcearth.com/blog/?article=are-led-lights-making-us-ill Acessado em 22/10/2018


A rápida substituição de lâmpadas comuns por lâmpadas de LED em todos os setores e locais tiveram duas razões principais: a visual e a economia de energia. Porém, importantes estudos estão investigando se há consequências deste uso para a saúde. Assim, de acordo com o texto, é possível dizer que:

  • A Cientistas, profissionais da saúde e a indústria de lâmpadas de LED estão trabalhando para diminuir a luz azul existente nelas, criando luzes que não prejudiquem as pessoas portadoras dos transtornos psiquiátricos mencionados;
  • B Ainda não foi demonstrada cientificamente a relação existente entre transtornos do sono e a frequência no uso de aparelhos digitais antes de dormir;
  • C Estudos sobre o impacto da luz azul em adultos saudáveis demonstram haver apenas uma pequena alteração na produção de melanina;
  • D Estudos feitos por psiquiatras revelam que a luz azul emitida pelas lâmpadas LED pode acalmar pessoas portadoras de transtorno bipolar, ajudando-as a relaxar;
  • E A Fundação Nacional do Sono já elaborou um manual sobre o uso de aparelhos digitais à noite.

Texto 3:

Born Too Soon in a Country at War. Their Only Hope? This Clinic. By Kassie Bracken and Megan Special August 27, 2018


The baby girl has stopped breathing. She was born prematurely and is only 3 weeks old. Her mother, Restina Boniface, took her to the only public neonatal clinic in South Sudan. The country is one of the toughest places in the world for newborns with health problems to survive. Ten feet away sits a donated respiratory machine that could save the baby. But lacking a critical part, it goes unused. The doctor tries to resuscitate the baby for several minutes. Finally, she begins breathing on her own. One in 10 babies brought to this clinic will die, most from treatable conditions. But many mothers have nowhere else to go.

South Sudan, the world’s youngest nation, is in the midst of a humanitarian crisis. A brutal civil war has drained the economy. As hospitals closed, doctors were forced to flee. Inside the clinic, many babies remain nameless. Their mothers know they may not make it. “Our mothers here, they come for help,” said Rose Tongan, a pediatrician. “And you pity them. You can’t do anything.” Electricity cuts out for days at a time. There is no formula for the premature babies, no lab for blood tests, no facility for X-rays. There are no beds for breast-feeding mothers. They must sleep outside, where they are at risk of infection and vulnerable to assault. “I feel like: What can I do?” Dr. Tongan said.

Hellen Sitima’s 3-day-old daughter is sick. “When we get home, then that’s the time to name the baby,” she says. Dr. Tongan has no access to lab tests, but she determines that Ms. Sitima’s baby has a respiratory infection. The infection clears, and Ms. Sitima takes her daughter home. She names her Gift.

Disponível em https://www.nytimes.com/interactive/2018/08/28/multimedia/ south-sudan-babies.html. Acessado em 22/10/2018


O texto relata a situação crítica em que se encontram hospitais no Sudão do Sul e de alguns pacientes que deles precisam para sobreviver. Assim sendo, assinale a alternativa que corresponde ao lido:

  • A No texto são relatados dois casos específicos de recém-nascidos, um com infecção respiratória e outro com problemas cardiovasculares. Ambos não sobreviveram;
  • B As mães procuram por ajuda no único hospital para recém-nascidos prematuros do país, mesmo sabendo que eles não sobreviverão;
  • C Apesar de muitas dificuldades e de falta de leitos, as mães dos bebês ficam em quartos próximos para amamentá-los adequadamente;
  • D Não há laboratórios para testes, nem facilidade para usar a máquina de Raio-X, contudo, o aparelho usado para ajudar a respiração dos bebes prematuros ainda está funcionando bem.
  • E É comum encontrar bebês ainda sem nome na clínica, aguardando por sua sobrevivência, para, então, em seus lares, ganharem um nome.

“D E C Ú B I T O: do latim decumbere, jazer. Uma linguagem jornalística anacrônica, encontrável sobretudo na crônica policial, insiste na substituição de termos mais simples por vocábulos de uso mais raro. Assim, mãe é genitora, hospital é nosocômio, e a vítima de acidente ou morte é encontrada em decúbito, e não deitada. Se estava de bruços, escrevem que estava em decúbito ventral; se estava deitada de lado, dizem que foi encontrada em decúbito lateral. Alguns, mais excêntricos, encontrando a suposta vítima em pé, dizem que a encontraram em posição ortostática. Uma das razões desta prática é o fato de historicamente o analfabetismo ser a maior reserva brasileira e o domínio da escrita servir não para esclarecer o público, mas para ostentar saber e confundir os leitores, em nome de uma suposta precisão de linguagem.”

(Verbete retirado de SILVA, Deonísio da. A vida íntima das palavras: origens e curiosidades da língua portuguesa. São Paulo: Editora Arx, 2002, pg. 135)


Em relação ao descrito no verbete acima, está INCORRETO afirmar que:

  • A Há uma crítica explicita à linguagem arcaica e rebuscada, frequentemente encontrada na imprensa escrita, em especial nas páginas policiais;
  • B O uso de termos mais sofisticados enriquece o texto do jornalista policial e contribui para superar o analfabetismo, cujas raízes são históricas no Brasil;
  • C Usos como o descrito no verbete contribuem para preservar uma visão elitista e sofisticada de língua pátria, que está presente em expressões como “A língua portuguesa é uma das línguas mais difíceis do mundo”;
  • D Dentre os usos sociais da linguagem, o objetivo de clareza para fácil entendimento não é, necessariamente, o primordial, servindo a linguagem como um verdadeiro “arame farpado” das relações sociais;
  • E “Decúbito”, que significa “jazer”, nos contextos exemplificados poderia ser substituído por um termo mais simples, como “deitar”.

João Guimarães Rosa, com a obra Sagarana, um conjunto de contos, abriu uma nova perspectiva para o regionalismo, revalorizando a linguagem e a universalização do regional. Sobre o conto A hora e a vez de Augusto Matraga, podemos afirmar que:

  • A trata-se de um conto em que se narram as aventuras de um burocrata em busca de afirmação social;
  • B Augusto Matraga é um fazendeiro que nunca trabalhou, dominado por sua mulher e decadente nas finanças e na política, desrespeitando a todos;
  • C Os jagunços que aparecem no conto são vistos como seres irracionais, que praticam a violência para satisfazer seus impulsos sanguinários;
  • D Augusto Matraga transforma-se na narrativa após ser surrado, o que permite interpretar esta transformação como uma morte para a vida de maldades e um renascimento para a vida devota e contrita;
  • E O lema de vida de Augusto Matraga era a frase dita por Seu Joãozinho Bem-Bem: “cada um tem a sua hora e a sua vez, você há de ter a sua”.