Prova do (2019) - Questões Comentadas

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A Unesco instituiu 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas. Considere os números do infográfico abaixo, referentes à diversidade linguística na América Latina, para responder à questão.

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(Adaptado de https://twitter.com/survivalesp/status/1098598721300938752.)

Segundo esse infográfico,

  • A metade das línguas indígenas da América Latina está muito vulnerável e corre o risco de desaparecer.
  • B o Brasil, a Colômbia e o Peru são os países que têm o maior número de línguas indígenas.
  • C o número de línguas indígenas no Brasil é o dobro do número de línguas indígenas no México.
  • D a quantidade de línguas indígenas existentes na Nicarágua, em Honduras e no Chile é equivalente.

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(Disponível em https://www.facebook.com/SeboItinerante/photos/. Acessado em 28/05/2018.)

“Acho que só devemos ler a espécie de livros que nos ferem e trespassam. Um livro tem que ser como um machado para quebrar o mar de gelo do bom senso e do senso comum."

(Adaptado de “Franz Kafka, carta a Oscar Pollak, 1904.” Disponível em https://laboratoriode sensibilidades.wordpress.com. Acessado em 28/05/2018.)

Assinale o excerto que confirma os dois textos anteriores.
  • A a) Pelo que sabemos, quando há um esforço real de igualitarização, há aumento sensível do hábito de leitura, e portanto difusão crescente das obras. (Antonio Candido)
  • B a) Pelo que sabemos, quando há um esforço real de igualitarização, há aumento sensível do hábito de leitura, e portanto difusão crescente das obras. (Antonio Candido)
  • C a) Ler é abrir janelas, construir pontes que ligam o que somos com o que tantos outros imaginaram, pensaram, escreveram; ler é fazer-nos expandidos. (Gilberto Gil)
  • D A leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, por que não sonhar os meus próprios sonhos? (Fernando Pessoa)

O conselho a seguir foi retirado de um livro elaborado por professores indígenas do Acre. Leia-o.

PARA O COMPADRE QUE BEBE MUITO

Compadre, Tem gente que bebe muito, que bebe para cair mesmo; tem outros que bebem para se divertir no momento certo. Para você que bebe demais: isso não é bom! A bebida pode te matar, às vezes rápido, às vezes aos poucos. Você pode perder os amigos, a família, o respeito e a moral. Tudo isso a bebida faz. O que estou te pedindo é que você reflita se quer viver bem ou se quer viver mal. E se você é alcoólatra, compadre, se a bebida é mais forte do que você, então só tem um jeito mesmo: você tem que parar de beber de uma vez. Porque tem uns que sabem controlar a bebida, tem outros que podem aprender a controlar a bebida e tem alguns que não vão conseguir fazer isso nunca! É assim que a bebida alcoólica funciona.

(Adaptado de OPIAC – Organização dos Professores Indígenas do Acre, Discutindo problemas, pensando soluções: português para as escolas da floresta II. Rio Branco: Comissão Pró-índio do Acre, 2006, p. 120-121.)

De acordo com o texto,

  • A as pessoas não devem ingerir bebidas alcoólicas em hipótese alguma.
  • B ingerir bebidas alcoólicas em excesso afeta o convívio social e familiar.
  • C alcoólatras devem ir diminuindo a ingestão de bebida alcoólica aos poucos.
  • D os danos decorrentes do excesso de bebida alcoólica são sérios, mas nunca fatais.

Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico. As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito. É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – outra, no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser artífice. Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice.


(Adaptado de Eduardo Affonso, “Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto”. Disponível em www.facebook.com/eduardo22affonso/.)


Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que


  • A garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica.
  • B conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia.
  • C revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação.
  • D exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação.

O que segue é um trecho de uma reportagem publicada em 2017. Leia-o.

O milho convencional é mais vantajoso do que o milho transgênico. Esse foi o resultado da análise dos custos de produção do milho convencional e do transgênico elaborada pela Copercampos-SC. O estudo evidencia que a produtividade do milho transgênico não é superior e que seu plantio eleva os custos de produção. A planilha de cálculo da Copercampos-SC indica que, para o milho convencional, o gasto com insumos (adubos, agrotóxicos e sementes) é de R$ 1.199,52 por hectare, contra R$1.392,76 para o transgênico. Os dados da pesquisa também mostram que não há redução no uso de agrotóxicos. No geral, o produtor convencional gasta R$ 1.928,65 para plantar um hectare de milho, enquanto o produtor que adotou variedades transgênicas gasta R$ 2.156,13 para a mesma área.

(Adaptado de http://www.milhao.net/milho-convencional-x-milho-transgenico/.)


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A pesquisa sobre os custos de produção, realizada por uma cooperativa de Santa Catarina, mostrou que

  • A o milho transgênico tem custo de produção mais elevado, mas compensa por sua maior produtividade.
  • B o milho convencional tem custo de produção menos elevado, mas apresenta menor produtividade.
  • C o plantio de milho transgênico reduz a quantidade de agrotóxicos e, portanto, os custos do uso desse tipo de insumo são menores.
  • D o plantio de milho transgênico não reduz o consumo de agrotóxicos, apresentando custos maiores no total.