Prova da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Técnico - Informática - VUNESP (2022) - Questões Comentadas

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Leia a tira.


Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas 

(Bill Waterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 02.02.2022)


Um vocábulo empregado em sentido figurado foi:

  • A assistir (1o quadro).
  • B aberta (2o quadro).
  • C usar (2o quadro)
  • D afundando (3o quadro).
  • E quase (4o quadro).

Leia o texto.
    A expansão das pesquisas e da produção de vacinas pode colocar em risco uma criatura ancestral, conhecida como um “fóssil vivo” devido à sua aparência, que pouco mudou ao longo de cerca de 450 milhões de anos. É o límulo, também chamado de caranguejo-ferradura, mas que na verdade nem caranguejo é: não se trata de um crustáceo, e sim de um artrópode, mais próximo das aranhas e dos escorpiões.     O sangue azul desse animal tem alta demanda na indústria farmacêutica. Isso porque ele representa a única fonte natural de uma substância chamada LAL (lisado de amebócitos do limulus), empregada em testes que garantem que vacinas, drogas intravenosas, instrumentos médicos esterilizados — entre outros itens — não estão contaminados com toxinas bacterianas.    A presença dessas toxinas nos produtos farmacêuticos pode causar doenças e reações alérgicas potencialmente fatais. O LAL ajuda a identificá-las e a quantificar o nível de contaminação, por meio de células chamadas de amebócitos, que coagulam em torno das toxinas. Um galão de LAL custa em média US$ 60 mil.    Existe uma alternativa sintética ao LAL, chamada rFC (fator C recombinante), desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Singapura em 1990. O produto já foi aprovado para uso em cerca de 60 países, incluindo a China (onde há uma espécie de caranguejo-ferradura listada como ameaçada de extinção) e nações da União Europeia.     Nos Estados Unidos, entretanto, a agência reguladora do país decidiu que precisa de mais informações antes de colocar o rFC em mesmo patamar que o LAL. Empresas ainda podem usá-lo, mas precisam passar por mais etapas burocráticas. Ambientalistas temem que, sem a adoção da alternativa sintética, a exploração do límulo se intensifique com o aumento da demanda.
(Fredy Alexandrakis. Como a produção de vacinas ameaça o caranguejo-ferradura. www.nexojornal.com.br, 27.12.2021. Adaptado)
De acordo com o texto, é correto afirmar que

  • A a expressão “sangue azul” para se referir a alguém nobre deriva do sangue do límulo, que tem essa cor e alta demanda no mercado farmacêutico.
  • B ambientalistas apontam que a alta demanda por vacinas tem agravado a situação do límulo, que deverá entrar em extinção se nada for feito.
  • C o uso de toxinas bacterianas na produção de certos fármacos, como as vacinas, tem exigido a morte de um artrópode encontrado na China.
  • D os Estados Unidos, diferentemente da China, temem que substâncias sintéticas que detectam certas toxinas não sejam equivalentes às naturais.
  • E pesquisadores da Universidade de Singapura desenvolveram um método que visa a tornar o límulo o ser mais antigo ainda vivo no planeta Terra.

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui corretamente a expressão.

  • A colocar em risco uma criatura ancestral (coloca-a em risco)
  • B representa a única fonte natural (representá-la)
  • C pode causar doenças e reações alérgicas (pode causar-las)
  • D quantificar o nível de contaminação (quantificá-lo)
  • E precisa de mais informações (precisa-as)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.
Para obter os insumos _______que se abastecem as pesquisas acadêmicas e industriais, cientistas recorrem _____ fauna, trazendo _____ luz inovações que muitas vezes comprometem o meio ambiente com técnicas predatórias, já que consistem ________ métodos de grande escala.

  • A com … à … a … com
  • B a … a … à … de
  • C de … à … à … em
  • D com … a … a … de
  • E em … à … a … em

De acordo com a norma-padrão de pontuação e concordância, está corretamente redigida a frase:

  • A No passado, a maioria dos países europeus tinham autonomia para decidir os próprios protocolos sanitários.
  • B Tratam-se de questões polêmicas, os experimentos com animais e que estão sendo proibidas.
  • C A culpa das exigências burocráticas são dos próprios governos, que precisam ser mais práticos.
  • D As agências reguladoras de cada país, devem assumir a responsabilidade por liberarem ou não determinados medicamentos.
  • E É importante notar que, muitos países estão estabelecendo acordos bilaterais e os Estados Unidos estão só.