Prova do - VUNESP (2012) - Questões Comentadas

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O eu lírico, ao mostrar as variedades do diálogo, revela que este

  • A é uma forma que, na verdade, dissimula um monólogo.
  • B é uma realidade inerente à condição humana.
  • C implica necessariamente um outro, distinto do eu.
  • D constrói a ideia de que comunicar exige afinidade.
  • E concebe o presente desprovido das marcas do passado.

Na abordagem temática do poema, destaca-se a inserção do discurso

  • A da metafísica, marcando-se com imagens que suscitam ideias relacionadas à morte e à fugacidade do tempo.
  • B da ausência, marcando-se pela tensão existencial conflituosa e pela falta de sentimento entre as pessoas.
  • C do desalento, expressando-se uma visão pessimista do mundo e das pessoas, decorrente da frustração com a vida.
  • D da comunicação, estabelecendo-se por meio dela uma reflexão filosófica sobre o fazer poético.
  • E da autobiografia, evidenciando-se com sutileza aspectos relacionados à vida do poeta em Minas Gerais.

Escolhe teu diálogo
e
tua melhor palavra
ou
teu melhor silêncio
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.

Nesses versos da última estrofe do poema, o sentido com que se emprega o imperativo afirmativo e a circunstância expressa pelas expressões “no silêncio” e “com o silêncio” são, respectivamente:

  • A sugestão e modo.
  • B sarcasmo e consequência.
  • C advertência e lugar.
  • D orientação e causa.
  • E ordem e movimento.

A ideia comum entre o poema de Drummond e o texto de Eni Orlandi diz respeito ao fato de que o silêncio

  • A consiste em repressão ao diálogo.
  • B é sinônimo de ausência de sentido.
  • C é também uma forma de comunicação.
  • D permite a interpretação mais objetiva.
  • E reconstrói a comunicação verbal.

No segundo parágrafo do texto, empregam-se as aspas no termo “condenado” para

  • A atribuir-lhe um segundo sentido, equivalente a culpado.
  • B reforçar-lhe o sentido contextual, equivalente a predestinado.
  • C marcá-lo com sentido conotativo, equivalente a reprovável.
  • D enfatizar-lhe o sentido denotativo, equivalente a desgraçado.
  • E destituí-lo do sentido literal, equivalente a buliçoso.